terça-feira, 2 de abril de 2013

Eu sou?!

Eu sou aquilo que lutei, aquilo que me educaram, aquilo que a sociedade quer que eu seja.
Eu sou?! Um universo e uma questão quem sou!?
Acordar e contemplar mais um dia, sentir os rostos tristes do dia a dia, sentir a neblina de cada amanhecer numa sociedade já triste de si mesma.
Será isto que quero, será viver da dor e da ganância do outro que me faz viver.
Beber do medo alheio de não confrontar e tentar mudar.
E se este mundo que todos vivem e construíram não faz parte do que "Eu sou?!".
Um de mais amanhecer contempla um espaço, uma vida que não faz parte do verdadeiro ser.
Eu sou aquilo em que acredito e não o que me querem impor.
Eu sou a minha verdade de viver e fazer viver o que me rodeia.
Eu sou o sorriso dos meus pais, a alegria da casa, a amiga chata, a sonhadora, a rebelde... Eu sou e tenho em mim o caminho que quero, posso e vou escolher.
A verdade está em cada um e não no alheio, na mentira, na futilidade e banalidade desta sociedade semeada de silvas.
Esquecer o medo viver a vida, saborear o silêncio, a chuva a cair lá fora, a água a correr, o sorrir de uma criança, viver e contemplar pequenos elementos ocultos desta tempestuosa realidade que ofusca Quem Somos e aquilo que há em cada um de nós.
Não há que recear o amanhã, o não aceitar ou simplesmente acreditar na loucura de que há algo que está na hora de largar para encontrar o meu Eu.