terça-feira, 22 de maio de 2012

Visões e confusões...

Muitas vezes enquanto mulheres e de certo homens... dão consigo a pensar que não encontram o par perfeito, a essência de ter alguém porque não são bonitos, são gordinhos, é a roupa, é o cabelo...
Pensamentos supérfluos de qualquer ser humano que na sua solidão cria visões para justificar as suas confusões.
Mas cada vez  mais o facto de não encontrar o "tal" não se deve a pequenos pormenores daquilo que exteriorizamos mas sim daquilo que idealizamos.
A vida pode não nos contemplar, não nos agradar com o que tantas vezes acreditamos merecer.. ou não nos fazemos entender por não compreender o que somos  e o que queremos.
Tudo serve para justificar a ausência de amar e não poder algo partilhar.
Temos que acreditar e viver um dia de cada vez, sendo aquilo que somos e não o que os outros querem ver ou ter.
Todos tem a sua essência, o seu tempo, a sua paixão e a entrega do seu coração.
Entre visões e confusões nada melhor que reflectir primeiro quem somos, apagar do sistema insconciente o eterno amor do passado e sua reflexão no presente.

Basta viver um dia de cada vez ...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Monotonia

Em certas fases da vida parece que a nossa vida estagna!
O mesmo emprego, o mesmo café da esquina, as mesmas pessoas do autocarro da manha, a mesma roupa no armário, os mesmos hábitos e o mesmo medo de mudar.
Será que é a vida que estagna ou somos nós mesmos que estagnamos?
Temos medo de um novo emprego, uma nova cidade, nova casa, novas caras, novos conhecimentos...
Acordamos a pensar que "hoje vou mudar algo na minha vida", mas chega ao final de mais um dia e relaxamos olhando para o nada e entregues a mais um serão monótono agarrados à almofada.
Por mais que queiramos mudar e lutar, deixamos nos confortar no certo que tantas vezes é o incerto.
O conforto de um desconforto do emprego incerto, da casa que não é nossa, da cidade que sabemos que pode ser mera passagem.
Tudo é familiar numa vida estranha na sua forma de ser.
Estranha pelo medo de a mudar, quando todos os dias vivemos a lamentar.
É como dar água a uma flor que não cresce... esperar que ele brote quando precisa de ser cuidada e tratada.
A vida é assim precisa de ser cuidada, orientada... entregue à aventura e não a amargura.



terça-feira, 15 de maio de 2012

Critica ao ego.....

Estranho é cada dia passar, ver os acontecimentos inerentes, os amores e desamores alheios, confortar e analisar...
Afinal quem sou para tanto aconselhar e acabar por esquecer um amor encontrar?
Creio que entreguei-me demasiado às correrias do dia a dia, ao desassossego da cidade e acabei por esquecer-me de mim.
A vivênvia de amores platónicos como fuga à dor já cansa!
Hoje estou critica pela solidão de uma correria sem razão!
Estou critica pelo medo de um espelho que reflete o medo que eu própria vejo em mim.
Cansei de jogos de palavras, de sonhos, de amores inesxistentes, de dramas e mais dramas....
Juro cansei de divagar e a nenhuma resolução chegar!

Em conversa com uma amiga dei comigo a falar em alguns objectivos de vida a alcançar, e deparei-me que neles amar não fazia parte dos planos a realizar.
Até que ponto é possivel um ser humano entregue à sua solidão esquecer o amor?

Por mais que saia, conheça novas pessoas, por mais histórias e meras tentações, "ceguei" na procura de um principe, de um sorriso maroto, de um olhar comprometedor,  em sonhar, desejar e alguém fazer parte de mim.
Sinto que mudei mas de certo não sei para que caminho verguei.
Estou bem...  mas entregue ao incompleto que vive na sua sede de egocentrismo e individualismo...
Será normal chegar a uma fase da vida em que não queremos que ninguém nos olhe? Que ninguém nos procure, que não desejemos ninguém?
Não entendo a complexidade de sentir, entregue talvez à  insconciência de fuga à dor do amor...
Critico um ego sem nexo, nem pretexto de existir e continuar a omitir uma parte de mim!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reflexus

Estranha forma de definir, sentir e viver o que é o amor.
Deparamos-nos tanto com diversas formas de amar, de sentir, de ouvir, de ler....
Estranha forma de pensar quando há tanto para explorar...
Amar o reflexo de um passado doloroso, de amor de uma noite, de um beijo de adolescência.
Procura  intensiva do ser humano, de um ideal inexistente e numa controversia  de sentimentos.
Estranho é o amor, que na sua procura o encontramos, oposto ao que procuramos.
Na procura do ideal ou reflexo de ideias e vivências, o amor prende-nos a ideais que nos contaminam de dor.
 Por mais que tantas vezes até o tenhamos ao nosso lado, não reflecte a imperfeição do amor passageiro, do eterno forasteiro, que na sua partida o coração da bela donzela levou e a escuridão a inundou.
Estranho e controverso sentimento que é o amor, numa procura alheia e subjectiva que contamina de dor cada momento, cada sentimento de um ser humano.
Por mais a perfeição caia nas mãos de alguém, procura sempre a eterna imperfeição e afeição do passado.
Reflexo tão estranho nos que se entregam à procura de um passado que não existe no presente, no refugio da solidão de quando a sol brilha de paixão, no medo inerente quando mais a vida nos mente...
Reflexo de um espelho imponente à dor que mostra com rancor o quanto o ser humano se entrega continuamente à dor do amor.