quarta-feira, 16 de julho de 2014

Controvérsias

Hagia hoje está num pranto de sentimentos, conversas, palavras, energias, sentimentos e solidão
Grita por entre sombras à procura de respostas sobre si mesma, foge de medos e controvérsias por si criadas.
Ela é tão parva por não dar o melhor de si, pela beleza que passa a cada olhar, pela inveja alheia que perturba, pelos amores platónicos que ela sabe amar e acredita poder vir a tocar.
Ela doida pela sua essência de viver, mas tão pura pela força que tem, pela alegria que completa por onde passa, pela companhia e pelo seu silêncio.
Ganhou medo pelo alheio, mas de tão forte que ela é, serão estas palavras perdidas aqui, que sei que triunfará, que fará frente a este mundo que por si já é um frete. Mulher de força, querida Hagia, que só tu sabes o quanto podes dominar, mas levemente te deixas levar por quem nunca te ama mas desarma.
Vai, sê louca nessa madeira de ser, como sempre foste e só assim conseguias ser feliz.
Acredita em ti, olha bem no espelho do quanto brilhas por essa bela beleza de ser que ilumina cada dia, que ilumina amores e desamores.
Solta essa dor, esquece esse medo quando existe tanto em ti!


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Quanto tempo esperarias pelo amor da tua vida?


Comodismo

Sufoco desgraçado que me atormenta a cada dia.
As tristezas e desalento de um país em decadência, em que a palavra futuro assusta e o  presente é uma guerra de sobrevivência.
Ser feliz torna-se um caminho sem fim pela dor de querer amar, querer viver, saborear, ser louco pela essência de sentir a verdadeira magia da vida.
Mas este sufoco da monotonia, das sombras, da inveja prendem-me a um conformismo e a um conforto que não sou eu.
Ai como grito nestas palavras mudas quem verdadeiramente sou, o que quero e o que tanto desejo ser...
Ai dor sem amor que me consomes pela necessidade de respirar, de olhar e tocar  no que não existe, o que melindro em cada dia perante a palavra libertar e abraço com terror a palavra medo.
Quero saltar desta zona de conforto, quero largar, rir de tudo o que quero deixar, mas todos os dias cá continuo a enganar.
Que contrariedade de palavras e sentimentos, de esperar o que nunca virá, sabendo que a loucura é a rotura deste meu tormento.
Amo o que faço, choro com quem estou, amo o que sonho, choro por não lutar, amo amar, choro por não ter com quem o partilhar.
Contrariedades constantes da monotonia, de cada hora que passa, de cada conflito, de cada olhar, de cada colega, de cada patrão e de cada dia com mais solidão.
É um sufoco de contrariedades que nestas palavras se unem em perceber e talvez entender, que está na hora de desprender cada lugar, cada pessoa que pesa no coração, cada dia que não mais tem sentido quando não é vivido.