domingo, 23 de novembro de 2008

Madrinha Babada


Hoje sinto uma alegria enorme!!!!!!

Ontem foi o baptizado do meu lindo sobrinho António!
Fui madrinha com muito orgulho!
Pretendo ser um apoio, como uma luz a esta criança que por mais triste que esteja rouba-me sempre um sorriso dos lábios, inspira-me, dá cor à vida quando eu tantas vezes teimo em pintar de cinzento com coisas tão insignificantes.

Foi um momento único em que reunimos pessoas da família que há muito não via.
Sentir o verdadeiro amor familiar fez-me sentir viva, quando tantas vezes me defino como morta a vida, como solitária e desgraçada nesta estrada da vida.

Uma nova Ana neste dia nasceu perante tal contemplação da vida, tal valor que preocupada com coisas insignificantes hoje aqui luto para esquecer.

Hoje aqui proclamo estou FELIZ!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nada é eterno


Belas são as palavras que pronunciamos a alguém que é importante na nossa vida, os momentos que vivemos, as promessas de amor e amizade eterna, planos futuros, lutar para jamais alguém nos separar e a vida não estragar o que realmente é importante para nós.

Mas nada é eterno, as palavras que pronunciamos amanha não nos lembramos, o que sentimos amanha muda, o que desejamos amanha repelíamos, o que choramos amanha não queremos pensar e assim a vida joga neste jogo em que tudo que fazemos por mais importante que seja, por mais que pessoas que na nossa vida passem, nos mude, deixe de ser o eterno que construimos hoje, acaba por ser o castelo de areia que amanha o mar desmorona com as suas ondas.

Vivemos amizades que marcam, momentos que nos mudam, ouvimos palavras que nos fazem pensar, sentimos abraços profundos de amor, largamos lágrimas juntos perante as diversidades da vida, para amanha sofrer ao ver tal pessoa a passar, ao ver tal afastamento não compreendendo o ontem nem o hoje.

Sofremos na ausência da pessoa, sorrimos na sua presença, para num futuro próximo este eterno presente morrer e desejar outro ser, outras palavras, outros momentos, outras aventuras...

Nada é eterno, tal como tantos amigos que temos, como amores, como a bela manha, como o perfeito beijo, a magica noite, a nossa vida.

Resta viver saborear os momentos, esquecer o eterno, viver o prazer do presente e na ausência de algo não recordar o passado e o conceito de ontem de eterno!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A vida é injusta


Esquecendo os afloriados poéticos, aqui escrevo a minha revolta pela vida.
Sinto-me devastada pela injustiça de dar tudo por um ser, estúpido ser, tentar entende-lo, tentar o orientar e afasta-se de mim sem razão como quem foge da peste.
Eide eu entender quanto tanto sei, mas porque esta estúpida mentalidade de ultrapassarem preconceitos e vergonhas tão medonhas e insignificantes.
Mais perdes caro amigo, perdes alguém que te valorizou pelo que eras, mas infelizmente assistiu a tua mudança, que te vai levando lentamente em desgraça.
Cá estarei para te ver, sei que correrás para os meus braços, mas ai a parva não serei mais eu, afastarei e virarei-te as costas como me estas agora a fazer.



Agradeço a todos que fazem juizos de mim não me conhecendo, agradeço a vossa profunda e falsa amizade, pois a cada dia que passa mais feliz fico em ESTAR SÓ DO QUE MAL ACOMPANHADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


P.S - Mana da noite tenho saudades tuas, apesar do afastamento dou-te o devido valor pelo que és, só espero que neste nosso afastamento te orientes, eu sinto e vejo o quanto não andas bem, ADORO-TE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Triste dia


As ruas cantam no silêncio deste dia frio.

As árvores sacudem de si o seu peso,

As nuvens teimam em querer roubar o sol,

As pessoas correm que nem doidas,

Na fúria da monotonia,

Fugindo de si e dos seus pensamentos,

Afundando-se na magoa de triste dia.

Eu ando entre elas,

Na luta da frieza deste dia,

Na luta desta alma,

Que vive doente de tão ausente que está.

O mundo se envolve na neblina da noite,

Que sorrateira se aproxima.

O dia frio e a noite triste,

Apagam as luzes da alegria,

Apagam a felicidade de quem o mundo contempla.

Fria e inerte ao que me odeia,

Saboreio o nada,

Sinto a solidão de amar.

Que persiste em mim se abraçar!


Era uma vez a nossa história...


Quando a solidão aperta na nossa alma conta historias vividas, conta historias da alma.
Conta-me nesta eterna madrugada de desespero pela nossa historia de amor.
Conta desde o dia em que apareceste na minha vida e com o teu sorriso inocente deste uma razão para acreditar que vale a pena viver.
Deste sentido a vida, deste sentido aos toques, ao quente do meu corpo, a lugares, a eternas e magicas madrugadas com o sol distante querendo presenciar algo entre nós.
Movemos-nos como amantes nas penumbras da vida, como fugitivos ao que sentimos, vivemos a prisão a que a alma tanto se submete.
Por assim viver nesta solidão mesmo não te compreendendo, mesmo entendendo os teus dias quentes e as tempestades da tua alma, vivo debruçada ao fogo da alma, ao fogo que me queima em sentir nesta noite a tua ausência ao meu lado, o teu afecto, o calor do teu corpo, os eternos beijos, o sentir das união das nossas almas.

Hoje declaro-me escrava do que sinto, declaro-me prisioneira deste amor que me embala num caminho de dor, aconchegando a minha tristeza e desespero nas prosperas noites que sei que ansiosa te esperarei e jamais em mim te terei ou amarei como amei...