terça-feira, 30 de junho de 2009


Hoje venho aqui neste meu modesto espaço reflectir, sobre o facto de momentos e pessoas passarem na nossa vida como um flash de uma maquina fotográfica.
É uma comparação realista, ao olharmos para fotos lembram-nos momentos, pessoas e lugares que sabemos que não voltaremos a viver o que vivemos.

A memoria é igual, é a nossa "caixinha particular", que em momentos sem nexo, ou espaços já passados, nos fazem lembrar tanto daquilo que um dia vivemos, fomos e faz-nos ser hoje parte do que somos.
Escrevo hoje este post pela lembrança continua do que cerca de um ano comecei a viver um pouco, do que durante muito tempo limitaram na minha vida.

Cresci nesse espaço de tempo, sorri, aprendi, amei e decepcionei-me...

Mas recordo com saudades pessoas que em tempo eram uma coisa e hoje não as reconheço...
Lugares que amava ir e hoje só me fazem procurar o que sei que não voltarei a viver...
Ruas e ruelas, pessoas, amores e desamores, pequenas palavras que em tempo mudaram a vida de dois meros seres, que Coimbra nos seus segredos as embalou...

Hoje entendo o significado, concluo que não vivi, agradeço por tanto, choro por outro tanto...
Lembranças vagas aqui em meras palavras solto, não por estar confusa, mas por ainda não entender razões e mudanças continuas desta vida...

Não sei definir neste momento o meu estado de espírito a pensar em tal, mas existe nestas lembranças um grande vazio, que nem fotos ou rasganços na minha capa possam o preencher...






segunda-feira, 22 de junho de 2009

Emoções


Hoje sou um punhado de emoções perdidadas numa mão.

Sou como um sol que não brilha em pleno dia, uma estrela perdida numa noite de luar...

Hoje sou meras emoções que de mim nada definem, um livro de contradições que um escritor escreve sem entender...

Escrevo as emoções de um ser que este mundo não quer compreender.

Sou mera contradição deste meu viver, decepção e perdição de um caminho que sigo sem noção...

Sou neste mar de emoções mendigo sem eira nem beira, que estica as suas mãos a procura de um aconchego, de uma calor amigo que não encontra.

Hoje quem sou senão um mero corpo que navega por entre um mar de multidão não compreendendo a razão de perante si as luzes do seu palco apagarem e a extensa sala da vida, fria e vazia, silenciarem a sua derrota perante tudo e todos...

A sua humilhação de um dia ter sonhado voar, mas a vida as suas asas roubar...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Entrar em tal mundo


Gostava de entrar no silencio da noite do teu mundo.

Ver o que nele construis, em que mares navegas, de que cor pintas a tua vida.

Entrar em tal mundo, e saborear a sua beleza, sentir a sua essência, tocar na sua grandeza.

Entrar e lutar para na magia desse mundo poder contigo partilhar, os nossos olhos fecharem e nos segredos da vida nos deixarmos embalar.

Gostava de na noite escura e fria do teu coração, pintar um sol e iluminar as nossas almas.

Entrar em tal mundo, é um sonho, numa noite perdida num bosque, sem caminho, sem destino, sem noção e perdida na ilusão, que ainda acredito um dia entrar em tal mundo.... que é o teu!