sábado, 27 de dezembro de 2008

Doce cheiro...


Caminho por entre a multidão, submetida aos meus pensamentos, as minhas viagens, ao meu mundo...

Por entre a confusão, sinto o teu doce cheiro...

Meu delírio, minha dor, minha saudade de tal silencio, de tal ausência na minha vida.

Deixo-me encantar por tal cheiro, que me encaminha a ti, a teu sorriso, a tua voz, a esse olhar, a esses lábios tentadores...

Ai pudesse eu...

Deixar-me entregar de alento a ti minha tentação, minha sombra dos meus sonhos, minha estrela de inspiração.

Ó fosse eu alguém para um dia roubar o teu coração.

Ó fosse eu a ousadia para te puxar a mim e sussurrar tanto do que sinto e nos teus braços me deliciar com esse doce cheiro...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A espera...


Hoje cansei-me de esperar pela mensagem prometida, pelo café há tanto adiado, pelo sorriso e pelo brilhar de tais olhos.

Hoje cansei-me desta espera, de esperar tanto dos outros que nunca se lembram de mim se não quando me vêem, quando a mensagem que tanto espero, mando para se lembrarem que existo, que existe algo a tanto prometido mas que nunca se recebe volta.

Hoje tentei, hoje relembrei, hoje sorri, mas agora o silencio aterrador desta espera sufoca-me pela minha presença na vida de tais seres, no calor e na amizade que lhes procuro.

Hoje sinto-me triste não te tal espera, mas da palavra calorosa que tenho sempre que os encontro, daquele braço amigo que tantas vezes procuraram e eu agora ao procurar sou apagada das suas memorias como o vento apaga as pegadas na areia.

Sinto-me triste pelo que tanto faço, tanto sei que marco mas que a espera trata de na memoria de alguém pisar a simples mensagem, o café prometido o abraço calorento...


Hoje vou lutar para não esperar, sabendo que todos os dias ao acordar lá no fundo daquele novo raiar do dia espera-se sempre algo...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E se o tempo parasse?

Relógios moles - Salvador Dali



Sinto o tempo a correr sobre mim.
Sinto que a cada dia que passa, a monotonia que me entrego, esqueço parte do que sou, da minha missão, do meu viver.
Deixo-me embalar na monotonia diária, nos sentimentos complexos, nas paixões ilusórias, nos dias tristes e melancólicos, nas noites longas e solitárias...

E se o tempo parasse?
Aproveitaria para pensar quem sou?
O que faço?
Quem amo e quem me ama?
Como lutar?
Como voltar a sonhar como uma criança?

Aproveitaria para apaziguar a minha triste alma, ouvir a voz que grita muda em mim, desespera na dor de eu parar para a ouvir, pensar o que realmente quero, organizar parte do que sou.
Aproveitaria talvez para ir ao encontro de quem tanto desejo, mas tanto adiu e desprezo na entrega da corrida ao tempo.

Aproveitaria para contemplar tanto do que de belo me rodeia e tantas vezes esqueço e nem olho.

Se o tempo parasse dedicaria a mim, esqueceria o mundo e tentava conhecer quem realmente sou...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Meditar... Não sei... palavras soltas procuro definir conceitos


Meditar, pensar, não sei a única certeza que tenho é que aqui estou, nadando em meditações e peças encaixadas sem noção, nem definição.
Procuro fazer o puzzle que não tem solução, escrever algo que não tem a sua razão...

Tento solucionar pequenas vivências, gestos, olhares e toques mas em nada continuo a pensar.

Não sei aqui simplesmente alimento a confusão de uma razão que nem eu sei, estranha forma de ser e viver, parva ironia de entender.
Necessidade daquelo vazio que me aquece a solidão, saudade do calor de dois corpos perdidos em pensamentos e momentos...

Estranho muito estranho quando sei que este mundo é feio de si mesmo e eu tento o embelezar quando sei que rodiada de falsidade continuo a querer não ver e viver o que já não tem sentido para ser vivido.

Hoje aqui escrevo sem ninguém entender o que escrevo e mesmo eu nesta inquietante e fria noite ainda procuro perceber o que em mim algo me quer dizer..

Ficai aqui com as palavras soltas que procuro definir conceitos que não tem noção de ser...

domingo, 23 de novembro de 2008

Madrinha Babada


Hoje sinto uma alegria enorme!!!!!!

Ontem foi o baptizado do meu lindo sobrinho António!
Fui madrinha com muito orgulho!
Pretendo ser um apoio, como uma luz a esta criança que por mais triste que esteja rouba-me sempre um sorriso dos lábios, inspira-me, dá cor à vida quando eu tantas vezes teimo em pintar de cinzento com coisas tão insignificantes.

Foi um momento único em que reunimos pessoas da família que há muito não via.
Sentir o verdadeiro amor familiar fez-me sentir viva, quando tantas vezes me defino como morta a vida, como solitária e desgraçada nesta estrada da vida.

Uma nova Ana neste dia nasceu perante tal contemplação da vida, tal valor que preocupada com coisas insignificantes hoje aqui luto para esquecer.

Hoje aqui proclamo estou FELIZ!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Nada é eterno


Belas são as palavras que pronunciamos a alguém que é importante na nossa vida, os momentos que vivemos, as promessas de amor e amizade eterna, planos futuros, lutar para jamais alguém nos separar e a vida não estragar o que realmente é importante para nós.

Mas nada é eterno, as palavras que pronunciamos amanha não nos lembramos, o que sentimos amanha muda, o que desejamos amanha repelíamos, o que choramos amanha não queremos pensar e assim a vida joga neste jogo em que tudo que fazemos por mais importante que seja, por mais que pessoas que na nossa vida passem, nos mude, deixe de ser o eterno que construimos hoje, acaba por ser o castelo de areia que amanha o mar desmorona com as suas ondas.

Vivemos amizades que marcam, momentos que nos mudam, ouvimos palavras que nos fazem pensar, sentimos abraços profundos de amor, largamos lágrimas juntos perante as diversidades da vida, para amanha sofrer ao ver tal pessoa a passar, ao ver tal afastamento não compreendendo o ontem nem o hoje.

Sofremos na ausência da pessoa, sorrimos na sua presença, para num futuro próximo este eterno presente morrer e desejar outro ser, outras palavras, outros momentos, outras aventuras...

Nada é eterno, tal como tantos amigos que temos, como amores, como a bela manha, como o perfeito beijo, a magica noite, a nossa vida.

Resta viver saborear os momentos, esquecer o eterno, viver o prazer do presente e na ausência de algo não recordar o passado e o conceito de ontem de eterno!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A vida é injusta


Esquecendo os afloriados poéticos, aqui escrevo a minha revolta pela vida.
Sinto-me devastada pela injustiça de dar tudo por um ser, estúpido ser, tentar entende-lo, tentar o orientar e afasta-se de mim sem razão como quem foge da peste.
Eide eu entender quanto tanto sei, mas porque esta estúpida mentalidade de ultrapassarem preconceitos e vergonhas tão medonhas e insignificantes.
Mais perdes caro amigo, perdes alguém que te valorizou pelo que eras, mas infelizmente assistiu a tua mudança, que te vai levando lentamente em desgraça.
Cá estarei para te ver, sei que correrás para os meus braços, mas ai a parva não serei mais eu, afastarei e virarei-te as costas como me estas agora a fazer.



Agradeço a todos que fazem juizos de mim não me conhecendo, agradeço a vossa profunda e falsa amizade, pois a cada dia que passa mais feliz fico em ESTAR SÓ DO QUE MAL ACOMPANHADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


P.S - Mana da noite tenho saudades tuas, apesar do afastamento dou-te o devido valor pelo que és, só espero que neste nosso afastamento te orientes, eu sinto e vejo o quanto não andas bem, ADORO-TE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Triste dia


As ruas cantam no silêncio deste dia frio.

As árvores sacudem de si o seu peso,

As nuvens teimam em querer roubar o sol,

As pessoas correm que nem doidas,

Na fúria da monotonia,

Fugindo de si e dos seus pensamentos,

Afundando-se na magoa de triste dia.

Eu ando entre elas,

Na luta da frieza deste dia,

Na luta desta alma,

Que vive doente de tão ausente que está.

O mundo se envolve na neblina da noite,

Que sorrateira se aproxima.

O dia frio e a noite triste,

Apagam as luzes da alegria,

Apagam a felicidade de quem o mundo contempla.

Fria e inerte ao que me odeia,

Saboreio o nada,

Sinto a solidão de amar.

Que persiste em mim se abraçar!


Era uma vez a nossa história...


Quando a solidão aperta na nossa alma conta historias vividas, conta historias da alma.
Conta-me nesta eterna madrugada de desespero pela nossa historia de amor.
Conta desde o dia em que apareceste na minha vida e com o teu sorriso inocente deste uma razão para acreditar que vale a pena viver.
Deste sentido a vida, deste sentido aos toques, ao quente do meu corpo, a lugares, a eternas e magicas madrugadas com o sol distante querendo presenciar algo entre nós.
Movemos-nos como amantes nas penumbras da vida, como fugitivos ao que sentimos, vivemos a prisão a que a alma tanto se submete.
Por assim viver nesta solidão mesmo não te compreendendo, mesmo entendendo os teus dias quentes e as tempestades da tua alma, vivo debruçada ao fogo da alma, ao fogo que me queima em sentir nesta noite a tua ausência ao meu lado, o teu afecto, o calor do teu corpo, os eternos beijos, o sentir das união das nossas almas.

Hoje declaro-me escrava do que sinto, declaro-me prisioneira deste amor que me embala num caminho de dor, aconchegando a minha tristeza e desespero nas prosperas noites que sei que ansiosa te esperarei e jamais em mim te terei ou amarei como amei...

domingo, 26 de outubro de 2008

Tristeza do dia da estrela (26 Outubro)

Se me pedissem para cantar a musica
Mais triste ao mundo cantaria,
Para roubar o sol ao mundo roubaria,
Para nas profundezas da tristeza
Afogar a minha vida afogaria,
Procurando não mais sofrer.

Hoje a estrela baila na tristeza e solidão,
Canta a si mesma a tristeza da sua alma,
Canta há luz que ofusca de si.
A estrela ao mundo deseja brilhar,
Mas o seu receio,
A sua alma da solidão,
Afasta-a do céu.


Perdida nas penumbras da vida,
Ela se contrai com a dor da vida,
Da solidão das palavras,
Do calor de que a faz feliz.

Hoje a estrela e fria,
Chora apagando ao mundo a sua luz,
Não se conhece,
Não sabe onde está,
Só sabe que só está
E um dia só acabará!



Parabéns Estrela Hagia

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Hoje gostaria de...


Hoje gostaria de poder voar como um pássaro, voar além deste mundo, destes limites, para longe dos problemas, das pessoas, deixar para trás tanto do que acarto, tanto do que este coração alimenta.

Deixar aquele aperto em me deparar contigo, em falares, o meu apoio procurares e eu sofrer por saber que mais uma vez, como tantas outras vezes tenho de lutar contra a minha realidade.

Queria voar para tanto do que me rodeia esquecer...

Hoje gostaria de ser uma fada que com a sua varinha de cotão tanta coisa podia transformar, tanto podia modelar ao meu gosto, tanto podia dar a mim e a quem tanto luta e não alcança.

Hoje gostaria de ser um anjo para nos meus braços acolher quem não encontra resolução para os seus problemas, um anjo para não sofrer por amar mas correr este mundo com a missão de as almas apaziguar.

Hoje gostaria de me sentir livre quando sei que a minha alma se prende a um ser que algures se encontra, o meu desespero se liberta, a minha solidão massacra por tanto desta essência de amar me agarrar.

Hoje gostaria de sentir um simples olhar, sentir-me protegida nos braços do meu Pai, sentir o seu afecto e o seu calor paterno.

Hoje do tanto que gostaria, do que tanto escreveria lamento o tempo passar, em busca de algo que exaustivamente continuo a procurar.

Hoje e amanha serão mais um caminho ao encontro do que HOJE GOSTARIA DE......

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

"Atire-se"


Acordo num novo amanhecer. como que com um espírito renovado, afastando a melancolia da vida, estabelecendo um novo conceito para este dia...

Atirar-me de cabeça ao que acredito.

Atirar-me esquecendo este medo que apoquenta a minha alma, medo de sofrer, medo do que o mundo possa pensar de mim.

Atirar-me ao que acredito, ao que sei que com a força que aborta em mim e tantas vezes ofusco, sei que consigo chegar longe, mais além do que imagino e ambiciono.

Atirar-me a vida é o que preciso, atirar-me a verdadeira essência que preciso de saborear e para mim mesma valorizar.

Hoje é o dia de lutar, atirar-me a vida!!!!!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Lost


Caminho na eterna noite,
Sinto o frio deste mundo,
A maldade destes seres.

Sinto que perdida estou,
Aos pés de um sonho,
Que nesta estrada se cruzou.

Ó perdido ser,
Quem ambicionas ter,
Quem te ataca por nada teres?

Ó raiva deste mundo,
Desta gente imunda,
Desta estupida sociedade.

Ó raiva deste jogo,
Que não sei jogar,
E da qual não existem regras para governar.

Grito muda,
A raiva de tudo e de todos,
As palavras e ao gozo.

Ó choro por não ter culpa,
De nascer neste corpo,
Que sinto em minha beleza não pertencer.

Ó declaro a minha dor,
Pelo que me dizem,
Pelo que me humilham.

Choro por de tão só estar,
Quando tanto queria mudar,
E este mundo vai lentamente me afundar...

Perdida danço a música esquecida,
Olho a vida nunca vivida,
Morro pelo que vivo e sinto.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Conversas ao vento


Hoje apetecia-me sentar algures por ai, contar-te historias, fazer-te rir, eu chorar e os meus cabelos sobre as tuas andanças dançar na melancolia do meu choro.

Queria-te contar o que alma minha acarta, o que meus olhos escorrem com dor, queria a ti desabafar quando sei que as minhas palavras acabas por levar e pelo mundo espalhar.

Hoje apetecia-me dançar ao som do teu silencio, ao passo da tua velocidade, deixar-me voar nos teus braços.

Queria-te pedir que me levasses nas tuas voltas pelo mundo, que me contasses segredos, que me levasses ao céu.

Hoje queria sozinha prostrada aos pés do mundo rezar as mais belas e puras palavras aos Anjos que até mim encaminharias para sentir-me amada e por alguém vigiada.

Queria ser como tu liberto ao mundo, as leis, ao coração, liberto a dor e a decepção.

Hoje queria ser o vento para alguém abraçar e aos seus ouvidos docemente as palavras cantar o que tanto na minha alma vai.

domingo, 5 de outubro de 2008

Sentir que estou VIVA!!!!!


Tenho me afastado de tudo que dá realmente algum sentido a minha vida, cada noite que passa é mais um tormento, os dias um caminho sem fim, sinto-me uma desconhecida em mim.
As noites perdidas por ruelas tem se tornado na minha vida lições, encontros e desilusões.
Desabafos à tona, estrelas perdidas no céu, coração apertado, solidão no meio da multidão, uma confusão desta alma perdida.
Desespero por ao meu lado em noites perdidas te ter e de dia saber que te perdes lentamente sem saber no coração de alguém que não te ama nem deseja ter.
Raiva das noites e amores que me contas, das palavras que me dizes dos abraços que me dás.
Não entendo o que na tua alma vai, só sei que a cada dia que passa mais roubas da minha alma e mais confusa metes este ser.

Saudades de te tocar, saudades de ouvir a tua voz, saudades dos mimos e abraços, sabendo que pouco contigo estive, saudade de amar e ser amada, saudade de sentir que estou viva!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Confusão neste eterno coração


É estranho passado tanto tempo, tanto apoio, conselho e amizade, numa simples noite aperceber-me que perdi a tão desejada oportunidade.
Oportunidade de me conhecer. de entender parte de mim, de te beijar.
Estávamos felizes um ao lado do outro com o ambiente, afastando as intempérias da vida, a dor o passado.
Os abraços, as palavras soltas, o sorriso, o som, o espaço...
Era quase nosso era como ali eramos um só!
Temi os sinais, temi a mim mesma, o meu coração, a insegurança de naquele momento por entre tanta alegria nos perdessemos nos braços um do outro, de tanto que temi, senti que ao te afastar, havia de te perder.
Tanto do que partilhamos, tanto do que falamos, afastei que nem doida de mim por saber que a qualquer momento nos teus lábios me deixava perder.
Repuneguei-te sem razão, respeitaste e afastas-te...

A noite de alegria e calma na minha alma, transformou-se em dor, arrependimento e tempestade, naveguei numa escuridão que não planeei, pelo medo de naquele momento nos deixarmos levar além do que já vivemos.
A noite para mim perdeu a cor das estrelas e da lua, a decepção que te dei abandonou-te perante os "lobos" da noite.
O amanhecer chegou... estavas frio e afastado, olhavas mas nada pronunciavas.
Senti-me perdida, senti que mais uma vez a insegurança fez com que te perdesse, com que finalmente te sentisse em mim.
Hoje não dormo ao pensar como agora juntos poderíamos estar, triste e desiludida comigo por ouvir a cabeça e silenciar o coração na sua razão.

Raiva minha alma...
Agora rastejo por esta confusão neste eterno coração que aperta por estar a ver que posso estar tanto sentimento a baralhar.
Não te peço para me orientares quando sei que acabo por o meu barco sozinha virar contra a tempestade!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mana


O mundo está melancólico só por pensar que o tempo passa sem o seu rasto deixar, passa rumo a um futuro incerto, que é a nossa única certeza!
O meu coração aperta de dor ao pensar que tanto vivemos, tanto nos compreendemos, e tanto mau feitio de minha pessoa falha ao dizer algo, ao escrever o que a parva da alma na sua solidão escreve por escrever tantas vezes sem razão de ser.
Como seres humanos falhamos, mas por mais que na minha vida falhe ao escrever a nossa historia de amizade, ajuda-me a corrigir...


Ontem ao ouvir a Balada da Saudade a minha alma chorou, enquanto meus olhos em saudade se afundaram, lembrando tanto do que vivemos tanto que juntas conhecemos.
Temi ao teu lado hoje estar e a saudade apertar, por ver o tempo a passar.
Temi a tua presença como símbolo de ausência, temi neste minha dor e insegurança falhar e um dia te perder sem o compreender!
Temo o tempo passar e um dia ao olhar pedir-te para o teu profundo abraço sentir, já não te ter!Hoje choro o receio tanto que este mundo que roda nos possa afastar.


Mas digo-te hoje estamos juntas, amanha um bom dia e um dia te recordar, não falarmos, o tempo a passar e tanto do que vivemos e lugares com a vida e o tempo da mente se apagar, mas acredita que por mais pessoas que na minha vida entrem, mais vivências viva, não te esquecerei pelo que és, pelo que tantas vezes da minha parte te sintas incompreendida, no meu coração tens um lugar que marcaste profundamente.
Agradeço por entrares na minha vida, agradeço por dela fazeres parte.

Não sei lutar, temo sempre perder, quando sei que acabo mesmo por perder, sou cobarde, sou insegura, sou parva, mas venha o que vier vou por ti lutar, mesmo sabendo que um dia as minhas forças acabam, outros passam na minha luta a frente e o tempo e a vida nos separa, mas serás no meu coração a minha Mana!!!!
Não te digo adoro-te porque não tem sentido quando a minha alma te quer dizer Amo-te!!!!



Lamento a decepção que te tenho dado, sei que a vida te está a mudar, sei que não sei lutar para mais a ti chegar e por o saber temo te perder tal como já perdi mais gente que adorava.

Tenho noção que a culpa foi minha por ser este ser tão fechado e incompreensível.

Amo-te Mana!!!!!!!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fachada

Quanto vezes nesta injusta vida não deixamos de ser quem somos para nos integrarmos, para entrar num grupo, para viver aquilo que tanto desejamos, procurar viver a vida.
Matamos tanta vezes parte do que de bom em nós há.
Vimo-nos obrigados a sorrir quando nos apetece chorar, a conviver com pessoas quando nos apetece estar retirados do mundo. No meio de um sorriso falso para alguém foge uma lágrima, a desculpa do calor... A dor do coração.
Olhamos ao lado e tudo aquilo que tanto desejamos viver, o ambiente as pessoas idealizadas, as loucuras tornaram-se em algo repunegante, triste e medroso, sozinhos nos deparamos a contemplar um espaço que nada nos diz, a observar pessoas e atitudes que nos fazem pensar
"Que estou aqui a fazer?".
O grupo dispersa-se na alegria da noite, por mais agradável que seja o ambiente mais a solidão aperta, as palavras, as atitudes é tudo desculpa do álcool, mas por mais desculpas que me digam, por mais sorrisos que façam, vejo o "tropeço e palhaça" que sou.
Fartei-me desta vida, desta gente, lamento sonhar caindo por terra a minha inocência, soltando o "nojo" ao pensar em algumas coisas, ao ver outras.
Lamento ter chegado até onde cheguei porque um dia sonhei algo que não existia nesta sociedade se não como uma fachada.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Enfim...


Enfim cara vida, nesta longa noite cá estou entregue a penosos pensamentos, a desilusão constante, a este coração de mar tão revoltante.

Enfim meu mundo, minha gente que não sinto, minha terra e meus sonhos envoltos em nebluma, incompreensão deste ser.

Enfim cá estou sem sono, sem mente, com a sensação constante do incerto futuro, da bondade dada, das amizades tão sacrificadas e eu somente usada.

Enfim olho com desalento para o espelho, para quem sou, para tanto do que dou, e vejo-me só num mundo em pobres e indecentes gentes acabam em pó.

Enfim cá estou rodiada da beleza, da essência e falsa alegria de fechadas e sombras de facadas.

Enfim alma de meu ser lamentas tão fim avistado, solidão e desilusão neste mundo de pura incompreensão para a imensidão de tão bom coração!

domingo, 21 de setembro de 2008

"Depois de um dia de chuva e tristeza a única certeza que temos é que por detrás das nuvens negras espera-nos um sol radiante!!!!!!"
"A vida é tal e qual assim, hoje tudo corre mal mas com novo raiar algo de bom nos espera."
By Hagia AG
Pensamento que se destina a alguém que a vida tem sido uma madrasta, negra como a noite, penosa como uma tempestade, um ser que me inspira pela força que tem mostrado ao mundo, por se ver obrigada a crescer tão cedo sem querer.
Dedico modestas e poucas estas palavras Prima Rita, que tens servido na minha vida de inspiração e admiração!
Mesmo longe já sabes perto estarei, acredito que o dia de amanha melhorará!

Chuva magica sobre mim


A chuva cai beijando o calor do meu corpo.
Deixo-me dançar do triste e negro dia, cantar o silêncio das palavras, a dor da alma, afundar o passado, afogar as mágoas do presente.
Canto muda tanto do que tanto queria dizer, danço que nem doida passos perdidos na calçada molhada, na rua deserta, no coração desperto.
As minhas lágrimas confundem-se na chuva que corre sobre mim, a minha dor emana sem ninguém dar por tal.

Doida é aquele ser que ali baila sem o mundo se aperceber, raiva de tal ser.
Insegurança de si, dos olhos que não consegue olhar, das palavras que não consegue dizer, do toque que sonha e foge em o sentir.

Doida que canta na janela da vida sem público para a contemplar;
Doida por ao passado e suas palavras se agarrar;
Doida por amar sem a tais braços estar;
Doida por um dia este ser selvagem de si amansar;
Doida e desejosa de voltar a amar, de sentir o calor de tais lábios, o abraço profundo, o toque magico.

Ai doida que cantas perante chuva magica da ilusão, que fazes do arco-íris a tua estrada até tal amor, que é como um tesouro que nunca encontrarás.
Doida alma de tal ser que canta por cantar, espera loucamente pelo seu amor, passando dias e anos, perdendo o seu tempo e a sua vida, perdendo a sua própria alma e seu canto, roubado por outros doidos que tal como ela um dia foram e um dia da sua janela voaram cantando ao seu mundo, ao seu amor.
Dança doida, dança, o sol está a brilhar a chuva a acalmar e as tuas lágrimas a cessarem...
Voltas ao teu mundo e a tua janela se fechou e a dor da tua alma apertou...

Descansa doce ser...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Momentos...


Existem determinados momentos da vida, em que o sol nos ilumina, as estrelas nos acolhem com o seu brilho, o mar nos acalma a alma e faz voar além do que somos, nós como um rio corremos certo no nosso trajecto.
Mas um dia paramos, estamos rodiados da paz, do desejado, mas falta algo que ofusca parte de nós, do nosso brilho, faz parte do nosso verdadeiro trajecto. é como uma seta que precisamos para nos orientarmos.
Hoje rodiada de amigos, no meu ambiente senti a minha alma ofusca de algo, um vazio, uma insegurança, palavras e lembranças atacavam como algo que me queriam dizer.
Olhava-me ao espelho senti que não estava feliz comigo, algo precisava de encontrar, algo em mim para esse algo encontrar teria de mudar.
O meu rio naquele momento parou, o meu sol ofuscou a minha estrela no céu se apagou...
Naquele momento uma certeza na minha alma permaneceu...

Não posso mudar quando tanto de mim sei que posso alcançar, uma força permanente aborta em mim, mas ignoro-a na minha constante insegurança, quando sei que tão longe posso chegar.
Simplesmente tenho a dizer, para quê fazer e agir de determinadas formas para tanta gente agradar quando nós próprios o nosso caminho temos de traçar e a nossa alma iluminar para a nossa felicidade alcançar????


O que tenho de realmente mudar???
Esta ideia de que quem erra e quem tem de mudar neste meio sou eu para me sentir bem num trajecto da qual caminho.
Tenho é de viver com aquilo que sou pois ser tal como todos os seres são unicos...
Cada um à sua maneira especial...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Carta do dia - A Sacerdotiza



Reflexão e ponderação: o melhor caminho
A Sacerdotisa, arcano II do Tarot, emerge como carta de aconselhamento para este momento de sua vida.
A recomendação aqui é simples, directa e clara: quietude, contemplação, espera. A planta não brota mais rápido por conta do nosso bel prazer e sim por conta de suas reais e naturais necessidades.
Não tente precipitar o que demanda tempo, saiba esperar o tempo certo.
Procure se voltar para dentro de si e buscar em seu próprio interior as respostas de que tanto necessita. Forçar os acontecimentos externos agora pode ser frustrante, pois o momento envolve a necessidade de introspecção reflexiva.


Conselho: Volte-se mais para dentro de si. O momento não é para acções exteriores.

Ó alma minha


Assim Medeia alma perdida no mundo e incompreendida acabou, ade o homem definir tal incerteza e frieza de tal ser.
Mundo obscuro este em que temos de caminhar havemos de ter de compreender as incertezas da vida.
De navegar em mares que não escolhemos, de termos de lutar em guerras que não fazemos.
Como entender este mundo e esta incerteza de vivermos quando um fim certo sabemos que vamos ter.
Cá temos de velejar o nosso barco em mundo desconhecidos velejar e tantas vezes por nós incompreenciveis.

Navegai sem desistir algum rumo que desejamos havemos de tomar.
Sentei a essência da vida, as divergências de algum modo o mapa da nossa vida algum rumo certo nos ade dirigir e a mares desejados navegar.

Ó alma minha deste ser tão incerto rumo certo ade tornar!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Em Palco Medeia


O silêncio emanava por entre o público, as suas vestes no silêncio de tal multidão caminhavam em palco.
Com o seu olhar profundo, a sua dor interior, a sua alma possuidora gritava "Quem sou eu neste imundo mundo, quem?"
Com vestimenta negras como a profunda noite, reflectia a dor do mundo, a raiva de amar, a sede de enquanto Medeia a sua sede de vingança completar.
Sentia-se dona do mundo, mas possuidora do nada.
Que nem doida no seu palco gritava a eterna guerreira da pura traição do seu amor, da sua inspiração, guerreira da guerra que não quis mas que em si emanava.
O silêncio do público apoquentava a sua alma possuída de tal sede de vingança.
"Quem sou eu ? " - gritava ao vento sem obter resposta.
Pura alma de Mãe que seus filhos entregou a vingança da sua tristeza de viver, na sua sede de vingança gritava a sua tristeza que entregou ao destino acabando só em palco e entregue as almas penosas e criticas do público frio e presente.
Esta é o começo da história de Medeia que acabou em tragédia e entrega ao destino do palco da vida.

As cortinas se fecharam, não sentiu o calor do público a aplaudir o seu mérito da vida.
Nas sombras da cortina do seu palco chorou sobre a sua escuridão e a guerra do seu coração.

Fim da peça em palco que o mundo não parou para compreender!
Medeia nas sombras da vida se entregou e morreu na dor da solidão!

Fatigada

Hoje sinto-me cansada não por causa de um dia mais fatigante, mas cansada do que a alma de ser tão pequeno como eu sente.
Regressei ao meu espaço, talvez ao meu mundo estudantil, aos meus livros e coisas que durante certo tempo tive por motivos profissionais me afastar, mas voltei.
Voltei para escrever no meu pequeno mundo, neste mar de letras que reflecte a penumbra da minha vida, a essência desta alma que busca a procura de si mesma, a busca fatigante de alguém que sabe que longe está e de longe para os meus braços não regressará.
As longas noites assombram-me com o seu sorriso, a sua voz, alma minha perdida que "martela" sem cessar na minha cabeça, no meu coração.
Passam minutos, passam dias e com a estrada da vida e a minha longa caminhada vai passando anos que nos separam.
Agradeço o silêncio destas palavras, a paz deste espaço que nada tem a recordar, nem a relembrar o que tanto perdura em a minha alma amargurar.
Sinto-me só neste mundo que de tão cheio que está acaba por estar só.
Na minha alma pesa a insegurança de tanta coisa incompreensível, eide eu entender a verdadeira maneira de sentir, de ser um ser que sofre por ver, por querer.
Ninguém as minhas palavras poderá pronunciar, as minhas letras num jogo jogar para compor as mais belas músicas, entender a alma deste ser.
Vejo os dias a passar, pessoas e palavras sobre mim a navegar e pela vida cá me deixo andar, procurando a minha missão e o caminho por mim a percorrer.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Desabafo

Aqui me encontro triste comigo e com o mundo, revoltada de mim mesma tendo consciência que estou triste pela maldade de algumas pessoas que querem que me vá a baixo.
Mas aqui estou a pensar no que me disseram, desiludida porque um ser podre de valores e de um sentimento humano disse que eu jamais chegaria longe na vida, humilhou-me que nem um animal, gozou-me pelo que sou, pelo que visto.
Sinto-me mal, não devia, a minha alma, a minha luz interior é superior a dessa gente.
Fiquei inerta a olhar para tal ser desprezavél, mas sinto-me mal, aqui escrevo com as lágrimas a correr-me pelos olhos e com uma necessidade imensa de desabafar o que durante os últimos meses tenho passado e o que na minha alma vai.
Ao menos alguém minimamente se preocupasse realmente comigo em vez de somente como tantos fazem perguntam como estou mas acabo por no meu regasso os acalmar da sua cruz, não tendo realmente ninguém ao menos para as minhas lágrimas aparar.
É neste momento em que penso que mesmo lembrada e rodiada de tanta gente sou o ser mais solitário deste mundo.

domingo, 31 de agosto de 2008

Menina que fui, Menina que sou


De olhar terno Ela contemplava o mundo de forma inocente.
Todos os dias imaginava mais uma longa viagem até ao Egipto, Brasil, Inglaterra, Deserto do Shara, sonhava e acreditava que ia mesmo percorrendo caminhos e lugares tal como via nos grandes e respeitáveis livros do seu Pai.
Sonhava que era uma Rainha, que cantava para o mundo num longo palco, admirada por milhares de pessoas, que podia voar.

Esta Menina era a maior das crianças, segundo Ela, no mundo, era sábia e tinha poderes como as Navegantes da Lua.
A sua pequena bicicleta era o seu carro e a flauta do Irmão a sua varinha que dava música ao mundo, que segundo Ela fazia crescer as flores e as árvores na Primavera e encantava os passarinhos.
As suas companheiras de aventuras corriam com Ela pelo pinhal perto de sua casa, lá tinham o seu laboratório secreto para controlar o mundo.
Em casa o seu Pai era o seu Herói, o maior dos Homens a fase da terra que vencia tudo e todos, era o seu ídolo.
A Mãe a ausente Rainha sempre tão distante, não compreendia a ausência da Mãe, que trabalha sem parar.
O Maninho, era o mau da fita, estava sempre a ralhar e roubava à Menina as bolas da sorte (berlindes), e tantas vezes a metia de castigo...

Era assim parte da Menina que fui, não tinha noção do mundo, da vida, da ausência da Mãe, dos ralhetes do Mano, do Pai Herói.
Hoje tanto mudou, assim tinha de ser, a Menina sonha mas sente que tal como em tempos a sua imaginação voa por inúmeros países e mundos imaginários...
Hoje necessito de sair desta monotonia de vida, sinto-me presa!

Preciso de pegar em meia dúzia de coisas e partir, em encontro talvez de mim, de realizar o sonho de fazer uma busca espiritual, percorrer o caminho de Santiago de Compostela, como um meio de me afastar desta realidade e parar um pouco para entender parte da minha alma, ouvir a segunda mente que tanta vez fala mas abafo com coisas superficiais.
Preciso de me encontrar, não é que me tenha perdido, mas encontrar o verdadeiro ser que sou.
Tantas vezes assumimos um ser que não somos para agradar os outros, para evitar algo, e vivemos tristes e inconsoláveis por tantas vezes não podermos ser quem somos realmente.
Deixamos-nos manipular pelos outros e pelo mundo, mas uma vez neste curto caminho que é a vida é necessário esquecer os outros para nos lembrarmos que estamos vivos, que somos alguém, da qual para atingir a nossa verdadeira missão da vida temos de nos encontrar.
Hoje começo a sentir necessidade disso, de seguir um caminho para a luz alcançar e entender o verdadeiro sentido de orar e da minha missão nesta vida, do caminho que realmente no meu mapa da vida tenho de seguir.
Acho que um dia parto em busca de mim...

Parte do que sou...


Mais uma vez no embalar da noite aqui deixo navegar as inúmeras e incompreensiveis ao mundo palavras e textos...
Eu heroína do meu mundo que caminho por inúmeros desertos em busca de tesouros, navego mares desconhecidos em busca de novas terras, luto de forma audaz contra as intempéries da vida.

Acordo e sou mais um ser no meio de tantos que tem mais um dia longo pela frente.
Mas no meu mundo serei sempre a heroina das minhas histórias.
Serei a eterna criança que ainda alimento em mim.

Hoje mais uma vez não me encontro com estado de espirito para escrever o que na minha alma vai.
Tanto cá vai que pouco consigo descrever.
Aperta hoje uma mágoa e saudade.
Saudade de amigos, de pessoas que tão perto mas tão longe dão cor a minha vida.

De longos passeios pelo Choupal com conversas interminaveis, pelas conversas de café tão futeis mas tão sábias, das brincadeiras em tempos no secundário com os colegas e amigos que o tempo afasta mas o coração guarda.
Coisas que fazem parte de vivências e fazem de nós seres humanos e parte do que somos, que nos ajudam a crescer enquanto seres, que nos ajudam a sorrir sempre que passamos em determinado lugar ou olhamos para determinada foto e nos aperta algo no coração e do nada esboçamos um sorriso.

Hoje parte do que sou devo a muita gente...
Muitos o tempo levou...
Outros venha o que vier nem o tempo ou a vida do meu coração roubará!

Obrigado a todos aqueles que de alguma forma na minha vida marcaram e fizeram de mim o que de bom contenho, o que de bom a outros que no meu caminho da vida venham a atravessar eu possa também os ajudar e orientar dando e partilhando parte do que sou...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Cansada

Poderia mais uma vez escrever enumeros textos, brincar com as palavras, dizendo o que sinto, mas de momento serei simplesmente eu a escrever, a desabafar de forma perdida o que sinto e quem sou.
Não sei quem sou aliás.
Estou farta da monotonia da vida, da alegria alheia, de me olhar ao espelho e não entender tanto do que sou.
Não consigo refugio na minha alma nem nas minhas prezes.
Sinto que todos neste momento em meu arredor se sentem realizados, felizes, eu só tento a sua alegria viver estando a minha alma perdida num pranto de lágrimas.
Neste momento ninguém entenderia o que a minha alma acarta, nada poderia chegar a ela definir o nela vai e transborda.
Sinto-me reprimida perdida no meio deste mundo repleto de gente e de coisas.
Vou caminhando, contando dias, procurando definir o que sou.
Quero algo atingir, quero tanto alcançar.
Neste momento preciso de me afastar de onde vivo, de quem convivo, procurar a verdadeira luz e caminho em mim, viajar, conhecer novos espaços e pessoas, sentir a vida.
Preciso de a algum ponto chegar, para não sentir a minha vida num precipicio.
Vou vendo o tempo a passar sei que um rumo haverei de encontrar!

Memórias

Não existem de momentos fotos e momentos da qual possa tocar o que foi sentido, as lágrimas perdidas, as guerras vencidas.
Nada de momento pode definir aquele aperto no coração ao lembrar um ser, ao manter-me noites em branco esperando algo que sei que nunca vem.
Rezo triste e insegura ao meu Anjo da Guarda. Espero respostas dele, imagino-o para apaziguar a minha alma perturbada.
Imagino as suas enormes asas a proteger, o seu longo véu é a minha estrada para a vida, as suas palavras a luz para seguir e o meu sonho atingir.
As memórias apertam no meu coração, escorre dor e rancor, escorre lágrimas de quem ama sabendo que a sua luta perdeu, as suas portas se fecharam e sozinho mais uma vez, como perdido num deserto mais uma vez caminha.
Não sei como definir, memórias e momentos, pessoas e sentimentos.
Tudo é tão vago, tão vazio e inerte.
Quero algo da minha vida acordar, dar cor ao meu amanhecer, ouvir e sentir o leve toque e palavras do meu Anjo.
Continuo presa a tal ser, presa a mim e a frias memórias tão remotas mas tão presentes.
Espero o momento certo para novos rumos traçar sei que nas asas do meu Anjo novo caminho haverei de encontrar...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Poucas palavras em fuga ao tempo.....

Deixo-me embalar no tempo correndo com ele, mas jamais deixem de ser quem são pelo tempo que corre e pelo que são.
Não deixem de lutar nem de acreditar pois quando menos esperamos um caminho certo havemos de encontrar.

domingo, 3 de agosto de 2008

Turbilhão da Alma


Se me pedissem neste momento para me descrever, não saberia como, neste momento não sei que dizer relativamente a mim.
Sinto-me uma estranha no meu corpo, uma estranha perante quem me rodeia e o que sinto.
Sinto que sou a sombra de mim mesmo, o fantasma da minha alma.
Queria a todo o lado chegar, queria tanto do que sinto resolver.
Anseio loucamente a companhia que sei que não virá, as palavras certas para quem algures sempre as espera, queria sem saber o que quero.
Queria sendo alma perdida neste mundo.
Queria tanto de mim mudar, tanto alcançar, mas por tanto almejar, cá continuo na minha solidão a desabafar.
Turbilhão da minha alma, precisa de luz alcançar, deixando em mim a Deusa perdida nas sombras navegar e sua beleza ofuscar.
Sei que mais posso ser, apesar de tudo em mim o limitar, tanto invejar, tanto perante mim horrorizar, mas o caminho certo eide alcançar e a Deusa em mim libertar...
Turbilhão da minha alma quem és tu sem razão, sem sentido para me profanar sendo eu o meu altar e algures esta sombra a minha luz ofuscar???
" Viver um dia de cada vez."

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Dont Give Up


Invade tantas vezes a insegurança das palavras e dos gestos...
Invade todos os sentimentos, confusão que atormenta alma.

Desistir faz parte do vocabulário de um ideal de vida. Desistir de amar de correr atrás de quem tanto amamos para quê?
Para quê esperar quando não corremos atrás de quem tanto nos anseia ao seu lado ter e aqui só questionamos o mundo, tanto do que no passado poderíamos fazer, tanto do que agora finalmente neste momento poderíamos de definir de feliz.

Chega de esperar, de esboçar palavras de definir em nós insegurança. Chega de nos atormentarmos ao mundo e a alma.
Está na hora de tudo largar, não desistir, esquecer o passado, desejar o futuro.
Está na hora de novamente a nossa vida com sentido alimentar e o passado e seus podres esquecer.
Esquecer a confusão, os outros o mundo.
Correr que nem doidos aos braços desejados, aos gestos contidos as palavras perdidas.
Voltar a escrever a história das nossas vidas, marcar locais guardar profundos segredos de noites esquecidas de amor, dos sussurros, do beijar, do tocar.
Escrever do mais puro e ingénuo amor a história das nossas vidas.

Sorrio para este espaço inerto, nada sabes do que a minha alma contém, simplesmente sei que percorro até ti, o passado esquecerás e para mim com outros olhos verás e recordando o que de tão bom foi vivido novo rumo construiremos....


" O amor é uma força selvagem. Quando tentamos controlá-lo, ele distrói-nos. Quando tentamos aprissioná-lo, ele escraviza-nos. Quando tentamos entendê-lo, ele deixa-nos perdidos e confusos!"
Paulo Coelho
in Zahir


Não procures mais em ti a perfeita definização de amor e deixa fluir em ti o que realmente sentes...


sexta-feira, 25 de julho de 2008

Escrever sem razão para o fazer

Não escrevo o que sinto, a minha alma neste momento nada descreve o que sinto.
Aqui estou perante o nada sem palavras e sensações, com sentimentos mas tantas confusões.
Não sei que pensar, escrever ao mundo gritar.
Não quero entender sem razão de ser, aqui continuo o meu ser, contemplo o meu viver.
Estranha forma de pensar, quando adoro tudo complicar...
Aqui escrevo de forma confusa, não procurando nada transpassar.
Deixai-me libertar, mesmo não entendendo o que a minha alma se vê obrigada a acartar.
Deixai-me aqui escrevinhar quando não há nada a escrever e tanto por se dizer.
Deixai a minha liberdade voar quando não tem rumo por onde se deixar levar.
Deixai quando confusa alma não é pequena se libertar na confusão de meras palavras...
Deixai quem saboreia as palavras de tal ser acaba por o vir a entender!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Medo


Estranha e fria sensação de sentir medo perante a vida.
Sentimento mais nóspito e cruel, quando nos limita naquilo que realmente desejamos.
Medo de lutar, de dizer as palavras que devem de ser ditas, de tocar naquilo que devemos sentir em nós, de largar aquele olhar, de dar o beijo prometido, de ser como sou nos momentos certos com as pessoas certas.
Medo de sonhar quando sempre sonho, medo de voar sabendo que não voo.
Medo de algo constantemente procurar e ao encontrá-la este medo a afastar e de uma vez a perder.


Hoje sinto medo do mundo, das pessoas e de mim, medo este que tanto me prende e repreende ao passado e recordações que o tempo não trás e a vida novos caminhos traça.
Hoje sinto o medo das noites perdidas, num ser desejar, de tanta palavra às estrelas largar, procurando o vento lhe entregar e da sua alma me apoderar.
Hoje o medo sou eu, mero sentimento que me bloqueia a essência da vida, o meu espirito de aventureira e lutadora.
Hoje o medo é a minha sombra de algo na minha vida mudar...
Hoje medo é as lagrimas que deitei e a dor que tanto tempo em mim acartei.
Hoje deveria ser a hora de este medo afastar, o passado recordar, mas novos rumos tomar com tantas das lições que um ser acabou por dar.


"Perdemos muito por medo de tentar."

J.N. Maffitt

terça-feira, 22 de julho de 2008

Zahir


Como definir Zahir???
Inspirada no titulo do livro de Paulo Coelho, aqui largo o que neste momento a minha alma acarta.
Não temo quem leia, não temo juízos, temo neste momento o meu ser, o que sinto, os meus erros...
Aqui neste meu mundo pequeno proclamo o que sinto...
Quem sou ou deixo de ser não interessa, mas a mim interessa quem sou e o que sinto.
Aqui grito a ti a distância da minha alma. o erro meu de tal desprezo pago caro, mas tudo sei...
Só eu sei e o entendo quando nada me cabe entender e quanto sei que nada me acabe a dizer ou a fazer.
Aqui proclamo a posse do Zahir que jamais terei, que o encontrei mas não o possuirei.
Não sou de descrever profundamente o que sinto de forma espontânea, mas a alma é demasiado pequena para tanto conter
Largo a escrever a ti meu Zahir o que sinto sabendo que a meu mundo não contemplarás e nada lerás continuarás a desprezar quando sei que em nada na tua vida marcará!
Aqui proclamo Zahir o quanto te amo, parva sou em dizer, tantas palavras que ficaram por dizer, tanto gesto e tanto olhar que ficou por contemplar e sentir.
Amo-te pelo que és, mas não o entenderes cabe a ti fazer tal juízo.
Amo mas em nada o mundo pretendo mudar quando respeito esse teu ser e em nada pretendo me meter.
Aqui proclama a alma deste meu viver, de cada esquina passar e ansiar por te encontrar.
Parva sou em ti pensar, quando o teu corpo desejo tocar, os teus lábios delicadamente beijar e as estrelas do céu os seus segredos só a ti contar.
Nada pretendo a ti dizer quanto mais mudar, aceito esta dor da tua ausência, respeito o teu silêncio Zahir, respeito esta distância...
Não quero te ter sabendo que não terei.
A alma em mim grita esta ânsia de te ter, por mais que te queira ao meu inconsciente entregar.
Deixai aqui me proclamar pobre vagabunda de mim mesmo de dizer as palavras que nunca vais saber, esta ânsia de te ter.
Ó Zahir da minha alma por mais caminhos que venha a percorrer e tanto te procurar sei que não te vou encontrar.
Amo-te aqui te digo...
Nada mais temo em esconder e enganar a mim mesma, nada mais temo lamentar quando sei que não me podes amar.
Mas o tempo passa, as estrelas morrem e eu com elas venho a morrer, na minha vida algo em mim mudaste e o mundo a sua forma perante mim mudou.
Grito muda estas palavras tão confusas mas profundas.
E deixo-me pelas estrelas contemplar e novas ruas na vida caminhar, posso no teu caminho não voltar a traçar, mas a luz das estrelas por ti não deixarei roubar, uma por ti nesta vida brilhará e quando olhares triste o céu ela te consolará.
Zahir caminha ao encontro do que a vida te dá, luta no que a vida te limitará..
As leis da vida assim são um limite ou uma pedra que nos empoe para lutar e tudo ultrapassar e novos rumos encontrar.
Aqui só e triste neste meu limite grito muda AMO-TE ZAHIR!!!!!!!!!


P.S - Sinto-me uma parva a escrever tal post.... Sabendo que palavras ao vento aqui digo....