terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sem título....

Há momentos em que parece que tudo desmorona em nosso torno.
E está mesmo a desmoronar, as palavras a ferir, os acontecimentos a reflectir numa vida que nós próprios vivemos.
Olhamos em torno e temos um espaço enorme só para nós.
Não há música, risos e cor no ar...
Não há o abraço tornorento da Mãe, nem o presente especial do Pai.
Ai acordamos e vemos o quanto crescemos e quanto ser grande é duro.
Dói não entender a solidão, a falta de companheirismo e fazer de um computador um amigo.
Indescritível cada palavra que ouvimos do Irmão que já não nos vê como a eterna menina, mas a forasteira da família.
Incompreensível sentir que tudo tivemos e nada temos.
Choramos num grito mudo de dor por ninguém nos entender, por ninguém nos olhar nem sequer parar para conhecer e fazer acontecer.
A correria de cada dia faz de cada aniversario e de cada ano parecer eterna esperança de algo que sabemos que nunca voltara nem nunca se alcançara.
Almeja-se algo que a cada dia  desvanece numa esperança continua que as pessoas mudam, o mundo muda e tudo melhora.
Esperamos na esperança de um sim quando já lemos nos lábios de alguém um não.
Estranho lidar com o mundo em que vivemos, em que já não há ninguém para nos ajuda a soprar as velas, cantar os parabéns, fazer nos sentir vivos.
Não existe mais medo que o desprezo, a solidão e a eterna esperança que esmorece de acreditar quando vemos que ser ou não ser alguém de ninguém é uma historia sem titulo.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Esboço de ti

Meu querido amor... por andas tu?
Questiono esta ausência de quem eu não sei quem és, mas questiono quem serás...
Queria me apresentar... Mas mais do que mostrar o meu  lado bom deixa-me  segredar...
Tenho mau feitio, sou super confusa, escrevo e descrevo estes "psicomomentos" de  aflição, de não poder amar alguém que tenha o cuidado de parar para me conhecer.
Podes já ter estado na minha vida, podemos ter ido na rua um contra o outro, de encontro a um desencontro ... mas ainda não nos encontramos...
Confusão permanente de sentimentos que por mais que os tente entender não entendo.
Socorro a cartas e adivinhações que nada contemplam o que me vai na alma.
Grito que ninguém quero, quando o maior grito é encontrar-te.
Questiono um sorriso, um abraço, um olhar poderás ser tu? Será somente um amigo? Ou mais um amor platónico?
Sim sou louca, eu assumo a loucura que me dá em acreditar que podes ser tu ou não ser.
Deixa-me partilhar este loucura e esta curiosidade de te conhecer.
Sim porque depois de veres este meu lado louco acredito que se ficares, o meu lado bom te encantará.
Deixa-me ser egocêntrica... Terei todo o gosto em partilhar este modesto espaço contigo.
Deixa- me refilar e ter delírios femininos, cá estarei para te atormentar nos teus momentos masculinos...
Serei conflituosa no momento de te amar... adoro pensar que no meio do conflito acabarei por te agarrar.
Cá estarei para te amar, para te aturar, para te atormentar... mas para ao teu lado estar.
O meu coração é mero cubo gelo que a vida assim fez mas que acredito que tu cá estarás para o gelo quebrar e mostrar que na vida há tanto para acreditar...


Questiono quem serás tu?

Será que questionas quem serei eu?

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lágrimas de louco

Louco que chora pelas sombras sabe o que é a vida o que é a dor.
Caminha por entre ruas e ruelas de encontro a sua solidão que o esmaga a porta de casa e o recebe na ânsia de o mover em meras lágrimas que escorrem sem ninguém as perceber.
É a dor de um louco que ninguém sabe ler, que jamais vai compreender.
É a solidão de tal louco que abraça um passado do amor e o presente da solidão.
Ninguém o entende porque ninguém o conhece... pobre louco que vagueia entre murmúrios e memórias daquilo que foi e daquilo que teve.
Louco genuíno que na sua tristeza e pelas suas lágrimas saram a dor daquele eterno amor... seria ele pudor de um sonho sem valor...



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Evidências...


Doce e delicada dor de saborear as tuas palavras e contemplar esses olhos obscuros...
Estranha forma de desejar e ao mesmo tempo negar.
Lutar por ideias contraditórias à verdade do coração...
São pequenas evidências que algo mudou e o passado não voltou.
Loucura de desejar quando sabemos que o alheio não se deve cobiçar.
Estranha forma de amar quando sabemos que ainda temos tanto para dar.
São evidências do crer e saber que não vale a pena viver... 
O que o além de entre as neblinas se  lê e a alma não vê.
Evidências de desejar mas por tanto lamentar, mais vale a pena não tentar e muito menos argumentar.
Evidências de um amor platónico que jamais se possuirá, mas inspira só em o sentir  pairar...
Evidências que lá no fundo vale a pena saborear....

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Coisas do amor e afins...

Desorientada, assim hoje Hagia se encontra.
O coração bate de encontro ao desconhecido, às incertezas do amor e desamor. Do acesso e bloqueio de desejar sabendo que não pode almejar.
Incoerências de um coração de uma vida de desalento e insegurança por não saber o seu amanha, que lido nas entrelinhas da sua vida teme tudo perder quando já nada tem.
É complicado amar, é complicado viver quando se sabe que o se almeja não se deve afeiçoar quanto mais amar.
Doí não saber que caminho percorrer, quando a vida nos fecha os olhos e nos assombra na sua neblina.
Desejo animalesco de amar, tocar, beijar... sentir... sabendo que é uma ilusão sem razão.
Ferida que não sara, dor que domina a cada olhar e no seu desejo intimo queimar...
Ninguém poderá estas linhas entender quando amor é algo incompreensível e a solidão é uma companhia que nos mata aos poucos e nos embala na desconfiança.
Será pecado imaginar um simples tocar... um simples olhar... o simples desejo de desejar quando a prisão das entrelinhas da vida nos diz para não amar.
Será pecado sonhar em a perfeição alcançar e a alma acalmar...
Tormento que a persegue, sua sombra, seus olhos, sua boca de uma maldição que não ousa em quebrar.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Visões e confusões...

Muitas vezes enquanto mulheres e de certo homens... dão consigo a pensar que não encontram o par perfeito, a essência de ter alguém porque não são bonitos, são gordinhos, é a roupa, é o cabelo...
Pensamentos supérfluos de qualquer ser humano que na sua solidão cria visões para justificar as suas confusões.
Mas cada vez  mais o facto de não encontrar o "tal" não se deve a pequenos pormenores daquilo que exteriorizamos mas sim daquilo que idealizamos.
A vida pode não nos contemplar, não nos agradar com o que tantas vezes acreditamos merecer.. ou não nos fazemos entender por não compreender o que somos  e o que queremos.
Tudo serve para justificar a ausência de amar e não poder algo partilhar.
Temos que acreditar e viver um dia de cada vez, sendo aquilo que somos e não o que os outros querem ver ou ter.
Todos tem a sua essência, o seu tempo, a sua paixão e a entrega do seu coração.
Entre visões e confusões nada melhor que reflectir primeiro quem somos, apagar do sistema insconciente o eterno amor do passado e sua reflexão no presente.

Basta viver um dia de cada vez ...

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Monotonia

Em certas fases da vida parece que a nossa vida estagna!
O mesmo emprego, o mesmo café da esquina, as mesmas pessoas do autocarro da manha, a mesma roupa no armário, os mesmos hábitos e o mesmo medo de mudar.
Será que é a vida que estagna ou somos nós mesmos que estagnamos?
Temos medo de um novo emprego, uma nova cidade, nova casa, novas caras, novos conhecimentos...
Acordamos a pensar que "hoje vou mudar algo na minha vida", mas chega ao final de mais um dia e relaxamos olhando para o nada e entregues a mais um serão monótono agarrados à almofada.
Por mais que queiramos mudar e lutar, deixamos nos confortar no certo que tantas vezes é o incerto.
O conforto de um desconforto do emprego incerto, da casa que não é nossa, da cidade que sabemos que pode ser mera passagem.
Tudo é familiar numa vida estranha na sua forma de ser.
Estranha pelo medo de a mudar, quando todos os dias vivemos a lamentar.
É como dar água a uma flor que não cresce... esperar que ele brote quando precisa de ser cuidada e tratada.
A vida é assim precisa de ser cuidada, orientada... entregue à aventura e não a amargura.



terça-feira, 15 de maio de 2012

Critica ao ego.....

Estranho é cada dia passar, ver os acontecimentos inerentes, os amores e desamores alheios, confortar e analisar...
Afinal quem sou para tanto aconselhar e acabar por esquecer um amor encontrar?
Creio que entreguei-me demasiado às correrias do dia a dia, ao desassossego da cidade e acabei por esquecer-me de mim.
A vivênvia de amores platónicos como fuga à dor já cansa!
Hoje estou critica pela solidão de uma correria sem razão!
Estou critica pelo medo de um espelho que reflete o medo que eu própria vejo em mim.
Cansei de jogos de palavras, de sonhos, de amores inesxistentes, de dramas e mais dramas....
Juro cansei de divagar e a nenhuma resolução chegar!

Em conversa com uma amiga dei comigo a falar em alguns objectivos de vida a alcançar, e deparei-me que neles amar não fazia parte dos planos a realizar.
Até que ponto é possivel um ser humano entregue à sua solidão esquecer o amor?

Por mais que saia, conheça novas pessoas, por mais histórias e meras tentações, "ceguei" na procura de um principe, de um sorriso maroto, de um olhar comprometedor,  em sonhar, desejar e alguém fazer parte de mim.
Sinto que mudei mas de certo não sei para que caminho verguei.
Estou bem...  mas entregue ao incompleto que vive na sua sede de egocentrismo e individualismo...
Será normal chegar a uma fase da vida em que não queremos que ninguém nos olhe? Que ninguém nos procure, que não desejemos ninguém?
Não entendo a complexidade de sentir, entregue talvez à  insconciência de fuga à dor do amor...
Critico um ego sem nexo, nem pretexto de existir e continuar a omitir uma parte de mim!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reflexus

Estranha forma de definir, sentir e viver o que é o amor.
Deparamos-nos tanto com diversas formas de amar, de sentir, de ouvir, de ler....
Estranha forma de pensar quando há tanto para explorar...
Amar o reflexo de um passado doloroso, de amor de uma noite, de um beijo de adolescência.
Procura  intensiva do ser humano, de um ideal inexistente e numa controversia  de sentimentos.
Estranho é o amor, que na sua procura o encontramos, oposto ao que procuramos.
Na procura do ideal ou reflexo de ideias e vivências, o amor prende-nos a ideais que nos contaminam de dor.
 Por mais que tantas vezes até o tenhamos ao nosso lado, não reflecte a imperfeição do amor passageiro, do eterno forasteiro, que na sua partida o coração da bela donzela levou e a escuridão a inundou.
Estranho e controverso sentimento que é o amor, numa procura alheia e subjectiva que contamina de dor cada momento, cada sentimento de um ser humano.
Por mais a perfeição caia nas mãos de alguém, procura sempre a eterna imperfeição e afeição do passado.
Reflexo tão estranho nos que se entregam à procura de um passado que não existe no presente, no refugio da solidão de quando a sol brilha de paixão, no medo inerente quando mais a vida nos mente...
Reflexo de um espelho imponente à dor que mostra com rancor o quanto o ser humano se entrega continuamente à dor do amor.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Desafio alheio

A vida é um desafio e Hagia é demasiado cobarde para a viver.
Vive presa a padrões e lições que não a movimentam em prol de saborear a vida.
Maldição ou a sua própria traição?!
Adormeceu na monotonia do dia a dia, na loucura do mesmo, na alimentação de um destino sem noção.
Não gosta, não ama, não prospera, somente na sua solidão desespera.
A vida não tem cor, não tem sentido, mudar no rumo que se avizinha, tormento é nas penumbras de um passado.
Agonia-lhe a alma do sorrir alheio, do amor desvaneio, de um olhar sem receio.
Morta de alma, viva de corpo, deixa-se embalar numa dança de agonia, de viver aquilo que não lutou nem sonhou em viver. De lutar aquilo que ambicionava, mas a vida lhe roubava nas desgraças e ameaças da página de cada jornal e das promessas de cada ladrão que canta a sua canção para a multidão.
Desgostosa venera o brilho de uma espada como prova de uma balada que jamais ao amado será cantada e na agonia da sua cobardia morre sobre o seu próprio sangue derramado.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A vida é aquilo que noz fazemos dela?

Hoje deparei-me com a seguinte questão: Será que a vida é aquilo que fazemos dela?
Não acredito!
Não gosto da vida que tenho! Não sou feliz... fingo ser feliz.
Custa-me acordar todos os dias e ser mais um dia.
Custa-me ter corrido atrás de sonhos e enganar-me numa ilusão.
Custa-me amar e não ser amada. Desejar e não poder sequer tocar.
E não foi o amor que escolhi, foi crescendo e invadindo o meu coração quando sei que não tem razão.
Acordar todos os dias não é uma escolha.
Apanhar todos os dias os mesmo autocarros, falar com as mesmas pessoas, dizer os bons dias e esboçar um sorriso sinico de sempre é tudo uma obrigação.
Não ter vida, não ter um espaço é uma obrigação para sobreviver.
Se a vida é aquilo que fazemos dela questiono-me porquê amar quem sei que jamais terei, porque viver o que custa-me tanto viver, quando não é uma escolha mas é somente aquilo que a vida me deu acesso.
Se sou feliz com aquilo que tento construir para a vida... não sou! Porque a vida ou destino não deixa vergar para novos caminhos...

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dream :)

Poderia mandar todos os sonhos e ambições pela janela.
Não será pecado sonhar, desejar querer amar.
Ainda não nos limitam de tal, de cobiçar no silêncio de sonhar no inconsciente.
Hagia lamenta-se, mas está crente em si, da sua força e capacidade para chegar onde quer.
Rica enquanto pessoa, sozinha nas aventuras da vida, embalada no seu mau feito, transcreve-se por aquilo que aos olhos de muitos pode não ser... mas é uma grande Mulher.
Mais confiante que o seu passado, Hagia divaga hoje nas penumbras da noite nos seus desejos dantescos de amor, imposição e ilusão.
Termos estranhos e obscuros que se transcrevem em desejar amar, constituir o seu ninho de amor, a sua companhia nas noites em branco, no desejo de ter o seu espaço. o seu trabalho a sua própria vida.
Porque Hagia vive para sobreviver. Não tem tempo para amar, acariciar, sentir o complemento de ser mulher.
O tempo foge-lhe por entre os dedos, a dor de sentir-se presa a uma maldição laboral, prende-a de acreditar que as coisas podem melhorar.
Mas ela já se sabe contemplar, arranjar e sonhar.
A partilha de sonhos, de uma mansão, de um carro de sonho... algo tão materialista mas que ele tem a feito sonhar para da realizada de se desperçar e acreditar que o amanha será melhor.
Estranho ele é.. no brilho dos seus olhos, do pecado dos seus lábios... essência estranha de que nas cartas contempla a prisão de um amor que ninguém sabe se tem futuro.
Estranho ardor de desejo do pecado, quando se sente o cheiro e gosto do cobiçado.
Um sonho um desejo fora de contexto...

Sabe bem :)