quinta-feira, 27 de março de 2014

O talento “assusta.”

Quando Winston Churchill, ainda jovem, pronunciou o seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns, questionou junto de um velho elemento parlamentar, amigo do seu pai, o que achou do seu desempenho fase aquela plateia de estrelas politicas.



O velho pôs a mão sobre o ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

- “Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento “assusta.”
E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil.

A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da inteligência.
E infelizmente, neste pequeno momento de reflexão, concluo por entre devaneios que a inteligência incomoda muito boa gente, ficando uma pequena lição... Parecer mais inseguro e incerto das ideias em determinados meios e circunstâncias, dá anos de vida e reduz o risco de acréscimo de problemas.

Sem dúvida "O talento assusta!"