segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Confusão neste eterno coração


É estranho passado tanto tempo, tanto apoio, conselho e amizade, numa simples noite aperceber-me que perdi a tão desejada oportunidade.
Oportunidade de me conhecer. de entender parte de mim, de te beijar.
Estávamos felizes um ao lado do outro com o ambiente, afastando as intempérias da vida, a dor o passado.
Os abraços, as palavras soltas, o sorriso, o som, o espaço...
Era quase nosso era como ali eramos um só!
Temi os sinais, temi a mim mesma, o meu coração, a insegurança de naquele momento por entre tanta alegria nos perdessemos nos braços um do outro, de tanto que temi, senti que ao te afastar, havia de te perder.
Tanto do que partilhamos, tanto do que falamos, afastei que nem doida de mim por saber que a qualquer momento nos teus lábios me deixava perder.
Repuneguei-te sem razão, respeitaste e afastas-te...

A noite de alegria e calma na minha alma, transformou-se em dor, arrependimento e tempestade, naveguei numa escuridão que não planeei, pelo medo de naquele momento nos deixarmos levar além do que já vivemos.
A noite para mim perdeu a cor das estrelas e da lua, a decepção que te dei abandonou-te perante os "lobos" da noite.
O amanhecer chegou... estavas frio e afastado, olhavas mas nada pronunciavas.
Senti-me perdida, senti que mais uma vez a insegurança fez com que te perdesse, com que finalmente te sentisse em mim.
Hoje não dormo ao pensar como agora juntos poderíamos estar, triste e desiludida comigo por ouvir a cabeça e silenciar o coração na sua razão.

Raiva minha alma...
Agora rastejo por esta confusão neste eterno coração que aperta por estar a ver que posso estar tanto sentimento a baralhar.
Não te peço para me orientares quando sei que acabo por o meu barco sozinha virar contra a tempestade!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mana


O mundo está melancólico só por pensar que o tempo passa sem o seu rasto deixar, passa rumo a um futuro incerto, que é a nossa única certeza!
O meu coração aperta de dor ao pensar que tanto vivemos, tanto nos compreendemos, e tanto mau feitio de minha pessoa falha ao dizer algo, ao escrever o que a parva da alma na sua solidão escreve por escrever tantas vezes sem razão de ser.
Como seres humanos falhamos, mas por mais que na minha vida falhe ao escrever a nossa historia de amizade, ajuda-me a corrigir...


Ontem ao ouvir a Balada da Saudade a minha alma chorou, enquanto meus olhos em saudade se afundaram, lembrando tanto do que vivemos tanto que juntas conhecemos.
Temi ao teu lado hoje estar e a saudade apertar, por ver o tempo a passar.
Temi a tua presença como símbolo de ausência, temi neste minha dor e insegurança falhar e um dia te perder sem o compreender!
Temo o tempo passar e um dia ao olhar pedir-te para o teu profundo abraço sentir, já não te ter!Hoje choro o receio tanto que este mundo que roda nos possa afastar.


Mas digo-te hoje estamos juntas, amanha um bom dia e um dia te recordar, não falarmos, o tempo a passar e tanto do que vivemos e lugares com a vida e o tempo da mente se apagar, mas acredita que por mais pessoas que na minha vida entrem, mais vivências viva, não te esquecerei pelo que és, pelo que tantas vezes da minha parte te sintas incompreendida, no meu coração tens um lugar que marcaste profundamente.
Agradeço por entrares na minha vida, agradeço por dela fazeres parte.

Não sei lutar, temo sempre perder, quando sei que acabo mesmo por perder, sou cobarde, sou insegura, sou parva, mas venha o que vier vou por ti lutar, mesmo sabendo que um dia as minhas forças acabam, outros passam na minha luta a frente e o tempo e a vida nos separa, mas serás no meu coração a minha Mana!!!!
Não te digo adoro-te porque não tem sentido quando a minha alma te quer dizer Amo-te!!!!



Lamento a decepção que te tenho dado, sei que a vida te está a mudar, sei que não sei lutar para mais a ti chegar e por o saber temo te perder tal como já perdi mais gente que adorava.

Tenho noção que a culpa foi minha por ser este ser tão fechado e incompreensível.

Amo-te Mana!!!!!!!!!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Fachada

Quanto vezes nesta injusta vida não deixamos de ser quem somos para nos integrarmos, para entrar num grupo, para viver aquilo que tanto desejamos, procurar viver a vida.
Matamos tanta vezes parte do que de bom em nós há.
Vimo-nos obrigados a sorrir quando nos apetece chorar, a conviver com pessoas quando nos apetece estar retirados do mundo. No meio de um sorriso falso para alguém foge uma lágrima, a desculpa do calor... A dor do coração.
Olhamos ao lado e tudo aquilo que tanto desejamos viver, o ambiente as pessoas idealizadas, as loucuras tornaram-se em algo repunegante, triste e medroso, sozinhos nos deparamos a contemplar um espaço que nada nos diz, a observar pessoas e atitudes que nos fazem pensar
"Que estou aqui a fazer?".
O grupo dispersa-se na alegria da noite, por mais agradável que seja o ambiente mais a solidão aperta, as palavras, as atitudes é tudo desculpa do álcool, mas por mais desculpas que me digam, por mais sorrisos que façam, vejo o "tropeço e palhaça" que sou.
Fartei-me desta vida, desta gente, lamento sonhar caindo por terra a minha inocência, soltando o "nojo" ao pensar em algumas coisas, ao ver outras.
Lamento ter chegado até onde cheguei porque um dia sonhei algo que não existia nesta sociedade se não como uma fachada.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Enfim...


Enfim cara vida, nesta longa noite cá estou entregue a penosos pensamentos, a desilusão constante, a este coração de mar tão revoltante.

Enfim meu mundo, minha gente que não sinto, minha terra e meus sonhos envoltos em nebluma, incompreensão deste ser.

Enfim cá estou sem sono, sem mente, com a sensação constante do incerto futuro, da bondade dada, das amizades tão sacrificadas e eu somente usada.

Enfim olho com desalento para o espelho, para quem sou, para tanto do que dou, e vejo-me só num mundo em pobres e indecentes gentes acabam em pó.

Enfim cá estou rodiada da beleza, da essência e falsa alegria de fechadas e sombras de facadas.

Enfim alma de meu ser lamentas tão fim avistado, solidão e desilusão neste mundo de pura incompreensão para a imensidão de tão bom coração!

domingo, 21 de setembro de 2008

"Depois de um dia de chuva e tristeza a única certeza que temos é que por detrás das nuvens negras espera-nos um sol radiante!!!!!!"
"A vida é tal e qual assim, hoje tudo corre mal mas com novo raiar algo de bom nos espera."
By Hagia AG
Pensamento que se destina a alguém que a vida tem sido uma madrasta, negra como a noite, penosa como uma tempestade, um ser que me inspira pela força que tem mostrado ao mundo, por se ver obrigada a crescer tão cedo sem querer.
Dedico modestas e poucas estas palavras Prima Rita, que tens servido na minha vida de inspiração e admiração!
Mesmo longe já sabes perto estarei, acredito que o dia de amanha melhorará!

Chuva magica sobre mim


A chuva cai beijando o calor do meu corpo.
Deixo-me dançar do triste e negro dia, cantar o silêncio das palavras, a dor da alma, afundar o passado, afogar as mágoas do presente.
Canto muda tanto do que tanto queria dizer, danço que nem doida passos perdidos na calçada molhada, na rua deserta, no coração desperto.
As minhas lágrimas confundem-se na chuva que corre sobre mim, a minha dor emana sem ninguém dar por tal.

Doida é aquele ser que ali baila sem o mundo se aperceber, raiva de tal ser.
Insegurança de si, dos olhos que não consegue olhar, das palavras que não consegue dizer, do toque que sonha e foge em o sentir.

Doida que canta na janela da vida sem público para a contemplar;
Doida por ao passado e suas palavras se agarrar;
Doida por amar sem a tais braços estar;
Doida por um dia este ser selvagem de si amansar;
Doida e desejosa de voltar a amar, de sentir o calor de tais lábios, o abraço profundo, o toque magico.

Ai doida que cantas perante chuva magica da ilusão, que fazes do arco-íris a tua estrada até tal amor, que é como um tesouro que nunca encontrarás.
Doida alma de tal ser que canta por cantar, espera loucamente pelo seu amor, passando dias e anos, perdendo o seu tempo e a sua vida, perdendo a sua própria alma e seu canto, roubado por outros doidos que tal como ela um dia foram e um dia da sua janela voaram cantando ao seu mundo, ao seu amor.
Dança doida, dança, o sol está a brilhar a chuva a acalmar e as tuas lágrimas a cessarem...
Voltas ao teu mundo e a tua janela se fechou e a dor da tua alma apertou...

Descansa doce ser...

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Momentos...


Existem determinados momentos da vida, em que o sol nos ilumina, as estrelas nos acolhem com o seu brilho, o mar nos acalma a alma e faz voar além do que somos, nós como um rio corremos certo no nosso trajecto.
Mas um dia paramos, estamos rodiados da paz, do desejado, mas falta algo que ofusca parte de nós, do nosso brilho, faz parte do nosso verdadeiro trajecto. é como uma seta que precisamos para nos orientarmos.
Hoje rodiada de amigos, no meu ambiente senti a minha alma ofusca de algo, um vazio, uma insegurança, palavras e lembranças atacavam como algo que me queriam dizer.
Olhava-me ao espelho senti que não estava feliz comigo, algo precisava de encontrar, algo em mim para esse algo encontrar teria de mudar.
O meu rio naquele momento parou, o meu sol ofuscou a minha estrela no céu se apagou...
Naquele momento uma certeza na minha alma permaneceu...

Não posso mudar quando tanto de mim sei que posso alcançar, uma força permanente aborta em mim, mas ignoro-a na minha constante insegurança, quando sei que tão longe posso chegar.
Simplesmente tenho a dizer, para quê fazer e agir de determinadas formas para tanta gente agradar quando nós próprios o nosso caminho temos de traçar e a nossa alma iluminar para a nossa felicidade alcançar????


O que tenho de realmente mudar???
Esta ideia de que quem erra e quem tem de mudar neste meio sou eu para me sentir bem num trajecto da qual caminho.
Tenho é de viver com aquilo que sou pois ser tal como todos os seres são unicos...
Cada um à sua maneira especial...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Carta do dia - A Sacerdotiza



Reflexão e ponderação: o melhor caminho
A Sacerdotisa, arcano II do Tarot, emerge como carta de aconselhamento para este momento de sua vida.
A recomendação aqui é simples, directa e clara: quietude, contemplação, espera. A planta não brota mais rápido por conta do nosso bel prazer e sim por conta de suas reais e naturais necessidades.
Não tente precipitar o que demanda tempo, saiba esperar o tempo certo.
Procure se voltar para dentro de si e buscar em seu próprio interior as respostas de que tanto necessita. Forçar os acontecimentos externos agora pode ser frustrante, pois o momento envolve a necessidade de introspecção reflexiva.


Conselho: Volte-se mais para dentro de si. O momento não é para acções exteriores.

Ó alma minha


Assim Medeia alma perdida no mundo e incompreendida acabou, ade o homem definir tal incerteza e frieza de tal ser.
Mundo obscuro este em que temos de caminhar havemos de ter de compreender as incertezas da vida.
De navegar em mares que não escolhemos, de termos de lutar em guerras que não fazemos.
Como entender este mundo e esta incerteza de vivermos quando um fim certo sabemos que vamos ter.
Cá temos de velejar o nosso barco em mundo desconhecidos velejar e tantas vezes por nós incompreenciveis.

Navegai sem desistir algum rumo que desejamos havemos de tomar.
Sentei a essência da vida, as divergências de algum modo o mapa da nossa vida algum rumo certo nos ade dirigir e a mares desejados navegar.

Ó alma minha deste ser tão incerto rumo certo ade tornar!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Em Palco Medeia


O silêncio emanava por entre o público, as suas vestes no silêncio de tal multidão caminhavam em palco.
Com o seu olhar profundo, a sua dor interior, a sua alma possuidora gritava "Quem sou eu neste imundo mundo, quem?"
Com vestimenta negras como a profunda noite, reflectia a dor do mundo, a raiva de amar, a sede de enquanto Medeia a sua sede de vingança completar.
Sentia-se dona do mundo, mas possuidora do nada.
Que nem doida no seu palco gritava a eterna guerreira da pura traição do seu amor, da sua inspiração, guerreira da guerra que não quis mas que em si emanava.
O silêncio do público apoquentava a sua alma possuída de tal sede de vingança.
"Quem sou eu ? " - gritava ao vento sem obter resposta.
Pura alma de Mãe que seus filhos entregou a vingança da sua tristeza de viver, na sua sede de vingança gritava a sua tristeza que entregou ao destino acabando só em palco e entregue as almas penosas e criticas do público frio e presente.
Esta é o começo da história de Medeia que acabou em tragédia e entrega ao destino do palco da vida.

As cortinas se fecharam, não sentiu o calor do público a aplaudir o seu mérito da vida.
Nas sombras da cortina do seu palco chorou sobre a sua escuridão e a guerra do seu coração.

Fim da peça em palco que o mundo não parou para compreender!
Medeia nas sombras da vida se entregou e morreu na dor da solidão!

Fatigada

Hoje sinto-me cansada não por causa de um dia mais fatigante, mas cansada do que a alma de ser tão pequeno como eu sente.
Regressei ao meu espaço, talvez ao meu mundo estudantil, aos meus livros e coisas que durante certo tempo tive por motivos profissionais me afastar, mas voltei.
Voltei para escrever no meu pequeno mundo, neste mar de letras que reflecte a penumbra da minha vida, a essência desta alma que busca a procura de si mesma, a busca fatigante de alguém que sabe que longe está e de longe para os meus braços não regressará.
As longas noites assombram-me com o seu sorriso, a sua voz, alma minha perdida que "martela" sem cessar na minha cabeça, no meu coração.
Passam minutos, passam dias e com a estrada da vida e a minha longa caminhada vai passando anos que nos separam.
Agradeço o silêncio destas palavras, a paz deste espaço que nada tem a recordar, nem a relembrar o que tanto perdura em a minha alma amargurar.
Sinto-me só neste mundo que de tão cheio que está acaba por estar só.
Na minha alma pesa a insegurança de tanta coisa incompreensível, eide eu entender a verdadeira maneira de sentir, de ser um ser que sofre por ver, por querer.
Ninguém as minhas palavras poderá pronunciar, as minhas letras num jogo jogar para compor as mais belas músicas, entender a alma deste ser.
Vejo os dias a passar, pessoas e palavras sobre mim a navegar e pela vida cá me deixo andar, procurando a minha missão e o caminho por mim a percorrer.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Desabafo

Aqui me encontro triste comigo e com o mundo, revoltada de mim mesma tendo consciência que estou triste pela maldade de algumas pessoas que querem que me vá a baixo.
Mas aqui estou a pensar no que me disseram, desiludida porque um ser podre de valores e de um sentimento humano disse que eu jamais chegaria longe na vida, humilhou-me que nem um animal, gozou-me pelo que sou, pelo que visto.
Sinto-me mal, não devia, a minha alma, a minha luz interior é superior a dessa gente.
Fiquei inerta a olhar para tal ser desprezavél, mas sinto-me mal, aqui escrevo com as lágrimas a correr-me pelos olhos e com uma necessidade imensa de desabafar o que durante os últimos meses tenho passado e o que na minha alma vai.
Ao menos alguém minimamente se preocupasse realmente comigo em vez de somente como tantos fazem perguntam como estou mas acabo por no meu regasso os acalmar da sua cruz, não tendo realmente ninguém ao menos para as minhas lágrimas aparar.
É neste momento em que penso que mesmo lembrada e rodiada de tanta gente sou o ser mais solitário deste mundo.