quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Slipknot - Vermillion Pt. 2

Missão


Vagueando por entres as sombras circundantes, saboreio o silêncio do barulho deste tormento.
Questiono-me da missão pela qual a este mundo pertenço.
Passo pontes, olho longas linhas de comboio na procura de um caminho...
Vejo as pessoas a correr, ouço algures o choro de uma criança...
E assim deixo-me embalar em inúmeras questões de quem sou e para onde vou.
Não quero viver na correria desta sociedade, não quero sentir as mãos não desejadas, não quero sentir o corpo inerte de quem não se ama.
A sociedade vive numa ilusão, num complemento falso, numa procura constante do outro que não pará para conhecer.
Todos procuram no brilho de uns olhos a fuga à sua solidão, num sorriso, numa beleza que o tempo envelhece e destroi.
Todos procuram uma falsa fuga de si mesmos, vivendo numa fachada que ao ruir não volta a erguer.


Amar hoje é um complemento terreno, cada vez mais o sinto, que não passa de uma palavra materialista e obsessiva de quem quer ter alguém ao lado para enganar a sua solidão.
Vivem o amor numa essência carnal e voraz e não como um complemento de ser.
Talvez o tormento da minha alma provenha dos meus erros da outra vida.
Talvez sofra hoje em não entender o que me rodeia, porque quando o podia fazer, quando tinha tudo,destrui na entrega profano do que era o amor.
Caminho e vivo nesta sociedade na procura da minha missão, daquilo que sei que não terei e jamais merecerei....

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

AMAR

O carinho de um recém-nascido é a forma mais pura de amor, sem segundas intenções, sem receios, sem urgência.

As crianças aprendem a perder essa capacidade inata de amar.

Sabes quando alguém te abraça e tu sabes que te ama?? Sem qualquer dúvida, julgamento, receio, hesitação??

Sem pensar nas compras, no dia de trabalho, como vai ser o amanhã??

Se és alto, baixo, magro, gordo, esperto, burro, bonito, feio, atraente ou asqueroso?

Completamente dedicado a usufruir do momento e do prazer que retira dessa carícia??

Assim é o amor de uma criança (à medida que envelhecem isto muda infelizmente).

Sem exigências, questões ou necessidade de entender ou racionalizar.

É amada e ama como resposta... quando é que nós perdemos essa capacidade?

Quando é que deixámos de nos contentar em amar e ser amados, para procurarmos de forma obcecada quando não temos e quando temos temermos com o mesmo fervor a sua perda?

Quando nos tornámos reféns do que precisamos? Amor, respeito, carinho, companheirismo?

E quando é que isso se tornou em estatuto? Por estarmos com alguém bonito, atlético, inteligente, bem sucedido, rico?

Quando é que nos deixámos de preocupar em fecharmos os olhos e usufruirmos de alguém para nos preocuparmos no reflexo que esse alguém tem aos olhos dos outros?

Não bastará ser a luz dos NOSSOS olhos? O ar que respiramos? O sorriso dos nossos lábios? O sal das nossas lágrimas?

Quando é que a pulsação, o calor, o suor tomaram conta dos nossos sentidos???



P.S - Mereces destaque no meu cantinho


Resposta by Hagia

Há dias queria escrever o que era o amor.

Olhei à sociedade inerente e apercebi-me que o "mundo dos grandes" não sabe o seu verdadeiro signifcado.

Procuram uma imagem ficiticia, um complemento falso mas visivel e aceitavel na sociedade.

Ri-me ao ver isso.

Apercebi-me que era como uma criança, quando gosto acarinho, nem preciso de dizer nada. Se não gosto mostro o meu desagrado e sem ferir continuo no meu mundo.

Apercebi-me que não quero crescer, não quero ser como os grandes, não quero amar nem construir a vida como vem que tem de ser construida.

Às vezes choro porque procuro as palavras, os gestos, para mudar as pessoas, no sentido de entenderem que amar não é como vivem, mas é abraçarmos com carinho, chorarmos na alegria e na tristeza, é dançar na chuva, é rir do nada, é simplesmente ser o que somos enquanto pessoas e não termos vergonha disso.

É amar na sua simplicidade por aquilo que a pessoa é pelo seu falar, pelo seu estar, rir, sentir que somos alguém.

Uma vez disseram que a missão de vida de cada pessoa é aprender a amar. Acredito que assim seja, e lamento que cada vez mais amar é definido como algo carnal.

Para mim amar não é esperar retorno, nunca procuro o que dou, porque ai se encontra a verdadeira essência de amar, de estar presente, de valorizar.

Amar palavra que tem tanto por onde começar mas não vejo o ser terminar.

Defina o que a sociedade definir, o que os outros acharem e criticarem por não corresponderem aos itens de beleza, ao estatuto, a palavra AMAR está nas mãos das eternas crianças que continuam a acreditar em si mesmas e na verdadeira essência de viver e amar o outro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Hagia who is she???????

Se agora pedissem para dizer quem sou e para onde vou , responderia, não sei!
Sou forasteira da minha alma, caminho por onde não sei, escrevo o que espero dar resposta a este tormento, que me embala na noite e sufoca de dia.
Hoje Hagia não sabe quem é para onde vai, o que quer.
Hagia navega num mar se fim, sobre um tom de frieza e dor que nem ela entende.
Hagia procura palavras, procura tanto de si, e nada sabe.
Grito muda, chora sem lágrimas, cai sem cair.
Sinto a minha alma nua aos conflitos de mim mesma.
Sinto os fantasmas do passado, sinto a dor do presente e a solidão do futuro.
Sinto uma raiva, sinto o que luto para não sentir, para não desejar e não ser escrava de mim mesma.
Quem é a Hagia? Quem sou eu? Que mundo é este? Que vida é esta? Que dor e tormento é este?

Danço e contradanço

Sinto a chuva na minha face
Vou dançando na loucura da vida,
Tocando no céu, agarrando a chuva, beijando a luz.
Danço e contradanço no palco da vida.

Na história que aqui só escrevo,
Na esperança de algo me puxar,
Aquela mão me tocar,
E para longe me levar.

Danço e contradanço,
Numa agonia abafada,
De um espaço vazio,
Desta alma perdida.

Danço e contradanço,
Na dor da alma,
No engano do amor,
Na definição de uma paixão.

Quero dançar, quero voar,
Quero o mundo parar,
E algures esse ser encontrar,
E a minha alma apaziguar.

Deixo-me voar sobre esta dança,
Deixo-me embalar nos braços nunca sentidos,
Nos beijos nunca dados,
No amor nunca vivido.

Danço e contradanço...

sábado, 20 de novembro de 2010

Era uma vez.... isso já não existe


Era uma vez prícipes e princesas...
Historias de amor e de lutas com final feliz.
Amizade, aconchego e palavras... amar e ser feliz.
Era uma vez nos livros e nas histórias.
Era uma vez hoje... Acreditar e amar, caindo nas penumbras do engano e da falsidade.
A procura de sonhos, de lutar e crescer, acreditando que algo havia de encontrar e na vida triunfar.
Isso do era uma vez acabou, nesta sociedade, morreu nos braços da ingenuidade de uma menina, que lutou e amou, e ao parar viu o quanto estava a perder.
Já não há histórias para contar, mas lamentos a combater.
Já não existem pessoas, existem seres que vivem presos a uma sociedade mordaz e falsa.
O aconchego e o olhar de alguém é a pura da falsidade num toque como uma faca no coração.
As lágrimas de alegria morreram, existem as de dor por não conseguir triunfar, mas a cada passo afundar.
Para quê lutar se num segundo algo se destrói com uma palavra e se perde a luta de uma vida.
Para quê uma história de era uma vez querer escrever quando a malvadez a faz morrer.
Amar, desejar, tocar, saborear, horrores de uma procura carnal constante, no desejo de aquele vazio completar, quando ao encontrar acaba por nos dominar e suplicar.
Era uma vez... isso já não existe.
O amor perfeito, o príncipe e castelos das histórias.

Hoje a historia arrasta-se pelo caminho mordaz de desejos em que o ser, que a sua historia quer escrever, acaba por nas palavras perdidas se afundar e num poço sem fim ficar.
Era... era tanto e não foi, quando ao rir e ao sentir nada era.
Dor devastadora de lutar quando num passeio o capuchinho vermelho pelo lobo mau é devorado e assim de faz hoje uma história.
Era uma vez uma menina que queria ser alguém, queria dar tudo a quem pouco lhe deu, queria a sua historia e futuro mudar, mas na sociedade havia se enganado e lentamente mergulhada deixou-se beijar pela penumbra da noite que lhe sugou tudo... os sonhos, o amor, a sua força...

Era uma vez.... já não tem lugar nesta sociedade....

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Lost........

Ruinam os muros de uma luta sem fim.
Sonhos devastados pelo fogo dos erros de alguém no passado.
Nasci para pagar pelos outros?
Para ser limitada de sonhar e acreditar que um dia serei alguém?
Mereço tal egoísmo de quem tanto amo e tanto vive em função de si?
Não sei, mas temo ser o saco de erros de tantos, de ser a amargura de anos por não serem ninguém.
Quero voar, quero desta realidade despegar.
Cansa-me os sorrisos, as palavras, cansa-me acreditar quando sei que de mim ninguém quer amar, somente usar...
Lost, perdida, sei lá...
Tal como as minhas palavras, aqui grito num grito mudo, uma dor que ninguém na azafama da vida tenta acalmar, mas na sombra, há sempre alguém para atormentar!

Canta de lento a noite, sinto os braços quentes de uma família, o sorrir de uma Mãe...
Agora temo o passado olhar e ver o quanto o meu coração é obrigado a gelar, quando acreditava que um dia as pessoas haviam de mudar.

sábado, 6 de novembro de 2010

Frases perdidas

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade

e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

- Augusto Branco

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O conselho do silêncio


Estático o movimento do silêncio!
Contrariedades na luz do presente e a escuridão do futuro.
Soluços indigentes no silêncio da noite, face às contrariedades da vida.
Sinto os seus passos, sinto as suas palavras, na escuridão dos seus toques.
Irrequieta perante conversas que procuram respostas ao nada.
Ouço o seu conselho, sei que nada solucionará, mas temo pela dor que acarto, pintarem em mim a presa cega e dominável.
Não o sou, nem serei, quando o futuro temo na procura de uma fuga a esta realidade mordaz.
Na frieza dos Homens à gentiliza de um sonho, danço e contra danço sobre o conselho do silêncio.
Sinto-me perdida, presa às teias da vida, lutando para libertar e o futuro confrontar.
Saboreio este silêncio, murmurando palavras perdidas ao vento, que só em mim e na minha luta, poderei decifrar a resposta aos meus medos e lutar, sem mais para trás olhar.
Lentamente o silêncio recai sobre o meu colo e fechando os meus olhos deixo-me levar...

ESTÁ NA HORA DE MUDAR E UMA ATITUDE TOMAR!

sábado, 9 de outubro de 2010

Estrangulamento


Paira em mim uma aura negativa.
Sinto o mundo à minha volta a desvanecer.
Hagia contorce-se por lutar, neste inigmático caminho, assume aquilo que não é, está cansada.
Sinto algo a sugar a minha força, a minha luta, os meus sonhos.
Ai pudesse eu o tempo parar e por entre o mar voar, sem olhar...
Quero rumar, ao encontro do que sou e voltar a sorrir e a pintar a vida tal como ela é.


Sinto o estrangulamento da inveja, da vaidade, da fachada desta sociedade, que vive em função da alegria dos outros.
Não sei o que é sorrir, não sei, quando deveria saber.
Estrangulam-me com as mãos frias e impiedosas de tais seres imortais perante a minha existência.
A permanência de fantasmas do passado que ouçam os meus sonhos tocar e a minha alma esfriar.
Tempestade revoltante na procura de um caminho, de um sossego...
Temo as palavras que dizem, temo tudo e todos, temo cair e não conseguir voltar a cantar e a dançar como a interna menina que um dia fui.
Tento dar a mão, mas tudo não passa de uma ilusão.
Mereço tal dor, tal estrangulamento de não poder gritar o quanto a liberdade e os sonhos são a minha função de viver.
Desnorteio no escrever e viver do que sou e quero ser...

sábado, 2 de outubro de 2010

Mundus

Rastejo por entre vós, como uma alma perdida.
Sugam do meu ser a minha luz, a minha alegria, o meu sorriso.
Tocam na minha pele, nas minhas palavras, nos meus sonhos, como um ladrão que rouba sem culpa e sem perdão.
Culpo-me de ser quem sou, quando a culpa cai em vós.
Pela frieza, a inveja, a humilhação, pelo gosto de ver rastejar e a alma a sucumbir.
Não sou ninguém, não serei ninguém, mas este alguém jamais vos tereis o gosto de mudar e um de vós tornar.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Complexidade


Olhas nos meus olhos e defines numa mera palavra o que ambos nos define... Complexidade.
Não sei se na questão de definir algo sem razão ou mera paixão ilusória.
Complexidade nas conversas e nos olhares, quando procuro algo encontrar para a ti chegar.
Estranha forma de ser, que faz de mim estranho por si.
Por momentos só em olhar e uma palavra procurar pronunciar perco-me num emaranhado de sentimentos tão complexos como o teu estar.
Por mais que a ti pretenda chegar, deixo-me na minha ilusão afundar, rezando para numa paixão ilusória não voltar a tocar e um dia os teus labios desejar.

Complexidade definição tão pessoal para limitar ou até desejar lutar....

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sarah Westphal

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


Sarah Westphal



Encontrei este texto num site de um colega... Não pode deixar de partilhar neste cantinho...

Acho que retrata um bocadinho daquilo que tantas vezes esperamos de alguém que nos ama.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Lucidez....

Gostaria de na minha perdição da vida sussurrar algo que ambos entenderíamos.
Algo que por mais que o mundo não entenda, só nós na magia das nossas almas sabíamos viver.
Estranha a razão de tal sentimento quando algo me leva ao desalento de não saber o caminho a percorrer de encontro a uma lucidez constante da realidade.
Sinto que estou cega sem razão, quando o coração bate por mais uma perdição.
Será de certo mais uma desilusão, na pintura de um quadro perdido num baú sem fundo.
Quando o abro na procura de tanto, mais uma vez o desalento do passado assalta este ser, que sabe que não tem volta para viver.
Ai coração... Porque predominas sem razão, e embebede-me nesta sede de amar.
Quando a alma já não tem por que lutar.
Como gostaria de acordar e sentir a minha vida um rumo a tomar, quando sei que há tanto para lutar, esquecendo tanto do que um dia ambiciono amar, mas sei o que não vou encontrar... Por mais que continue a mentir sem cessar.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Contemplus

Deixai-me divagar!
Deixai-me rir quando parece que não há nada para rir.
Deixai-me sonhar e imaginar quando sei que nada poderei alcançar.
Deixai-me contemplar na minha alma tal sereno olhar! Tal timidez e palavras que esboçam em mim um sorriso puro e magico.
Deixai-me correr por entre corredores e dançar por entre os campos, contemplando no meu mundo tal magia de em tais braços estar.
Deixai-me estar distante mas presente na companhia de tal alma que pode dar cor à minha vida.
Deixai-me por uma vez acreditar que algo em mim e no meu coração pode estar a mudar.
Deixai-me sobre as entranhas da vida cantar e a lua sobre mim iluminar tal sorriso e olhar.
Deixai-me contemplar mesmo sabendo que nos meus braços nada posso vir a abraçar!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Desabafus......

Este post é um desabafo da minha vida conflituosa.
Estou cansada da insegurança continua do meu futuro. da solidão de um beijo, de aventuras sem eira nem beira.
Preciso a minha caixinha da vida organizar, tomar rumo e redias a este futuro incerto.
Nada nem ninguém estabiliza a minha alma, que navega sem rumo.
Fica para trás tanto do que desejei, realizei e lutei.
E agora? Porquê este agora faz tornar-me tão frágil.
Estou cansada de sonhar, desejar, procurar amar, quando não sei o que esperar.
Resta-me respirar e esta bela noite contemplar.
No seu véu acredito que algo de novo trará.


Hagia Sofia contemplus..............

domingo, 1 de agosto de 2010

Caminhos


Este ano é marcado por uma reviravolta constante na minha vida.
Sinto que cada passo que agora dou é a corda bamba da vida.
Vejo inúmeros trilhos a escolher e a insegurança a abraçar-me.
Mudei, chorei e tanto talvez não mudarei em mim.
Sinto um ar novo, fresco e sitilante sobre a minha face.
Coimbra foi a maior caminhada e mudança na minha vida, resta a questão se lá ficarei, quando tanto sinto que está a limitar e eu desejo alcançar.
Cresci enquanto pessoa, fiz amigos perdi aqueles que a vida no seu baralho de cartas constou numa jogada errada.
Quero voar quero tanto lutar, agora resta continuar a lutar para tanto alcançar.
Deixa saudades daquela porta fechada e de momentos naquela casa passados. Mas que o tempo as pessoas levaram atrás de outros sonhos.
Resta novas portas abrir e acreditar longe posso chegar.
Queria tanto dizer mas a alma guarda em saber que resta ao futuro descrever os caminhos a percorrer.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A menina

Ela sonhava, mas não queria ser assim.
Viveu mas não queria voltar a viver,
Era uma vez uma menina que era feliz, tinha amigos, tinha sonhos, tinha conquistado na sua aventura por Coimbra o que desejava.
Um dia começou a crescer, via-se rodiada do mundo dos "grandes".
Quando deu por si estava só, era egoista e vivia em função de um mundo que já não existia.
Seria ela mesmo tal ser?

Não sei, mas a cada dia que passa lembra-se das noites em que as amigas esqueciam-se dela, lembra-se de sentir-se só no meio de milhares de pessoas, lembra-se que apesar de tudo estava sempre só.
Ela falhou, mas também houve quem falha-se e não parou para ver o quanto esta menina estava triste.

Moral da historia?

Cada um que interprete.

domingo, 13 de junho de 2010

Momentos que passam... Saudades que ficam...



Palavras para quê?
Quem vive sabe;)

" Já é a saudade do meu coração"

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Stop World


Gostava de parar o tempo do mundo.
Sinto-me cansada de conhecer a inveja, de conviver com a maldade, de sentir a ingenuidade maliciosa a agarrar na mão.
Cansei no sorriso na cara e a faca nas costas.
Sinto medo e tremor de não lidar com a maldade quem me rodeia.
Apetece me partir os espelhos onde transparece a minha imagem, apetece-me parar o mundo e compreender tanto do que me rodeia.
Não consigo assim ser, como os que me rodeiam.
Não consigo dizer amar, quando não o sinto.
Estou no mundo errado, estou no caminho exacto que transparece uma realidade que não quero viver.
Parem o mundo, parem que eu já não consigo respirar e vejo sobre mim o céu a desmoronar.

De que vale estar a gritar quando é o mundo em que vivo e as pessoas com que convivo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Passagens...


Só faz falta quem na vida passa, deixa a sua marca e mesmo com a distância e o tempo continua presente ao contrário daqueles que permanecem mas nada mais fazem se não a frieza da alma alimentar...

Ana Guedes

segunda-feira, 3 de maio de 2010

The Piano - Amazing Short

ORNATOS VIOLETA - Ouvi dizer

Mudança e Desenvolvimento Pessoal


Há dias em que sentimos que o mundo está contra nós.
Que cada passo na rua é uma ameaça, que cada telefonema e olhar é uma reprovação a nós mesmos.
Hoje por mais que sinta isso, não me interessa.

Vou incumbir em mim um plano de mudança e desenvolvimento pessoal!!!
Algo que parece tão complexo, quando é uma necessidade plena de definir quem somos, pelo que lutamos, para onde caminhamos.
Quero instituir na minha vida um plano, em que os outros por mais importância que tenham, por mais medo que metam, ou a preocupação continua do que estejam a pensar, não passem de um ponto fraco, numa análise swot, que temos de ultrapassar e definir estratégias para um sucesso continuo ao nível pessoal.

Hoje defino ultrapassar barreiras, tão simples, mas tão medrosas que não tem o menor sentido e em certos momentos, leve a dar um passo em falso ou para trás.

Tudo na vida tem uma passagem, tudo tem uma lógica.
Quando parece que esta tudo contra nós, talvez não esteja!
Mas seja um sinal de nós mesmos, que não estamos bem com aquilo que somos ou queremos seguir.
Não vale a pena temer, quando somos nós próprios, temos de definir os caminhos a seguir e os objectivos a atingir.
Quero esses sentimentos afastar e pelos meus pontos fortes lutar e nesta sociedade triunfar.

Às vezes penso que a vida é como uma estratégia de marketing em que temos de construir a nossa analise swot para perceber os pontos fortes e fracos, e as ameaças, definir como triunfarmos na sociedade e sermos quem somos, estabelecendo metas e limites, em que o principal objectivo e sermos quem somos, e complementar cada etapa que nos intercepta na vida.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Linhas no meio de mais linhas...

Hoje é um dia em que a solidão pega em mim.
Não sinto o meu mundo, nem o meu espaço, sinto raiva de ouvir os outros a rir, a pegarem nas mãos eternas de alegria e amor, nos risos perdidos de paixão, quando neste momento sobrevoa sobre mim a solidão e devastação.
Sinto uma dor, uma desprezo ao mesmo tempo um medo.
Quero controlar, queria tanto poder lutar, mas a minha força é nula perante o poder de tantos e o meu azar continuo.
E penso tantas vezes qual a minha razão de existência, pelo que luto e pelo que caminho????
Sinto devastação por um sonho, por algo que por mais corra não consigo alcançar ou encontrar.

Linhas e mais linhas, um emaranhado de sentimentos, que perturbam tanto do que sou.
Não me interessa que não percebam, não me interessa que pensem ou digam, porque assim é simplesmente a Hagia Sofia....

Tal como a vida contrói o seu emaranhado de linhas pela qual todos os dias tenta as organizar, até que o tempo ou alguém novamente as voltar a entrelaçar.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cansada


Senti-me triste, inútil, usada.
Pudesse naquele momento acordar, desaparecer e voar.
Talvez nunca mais voltar.
Senti-me como sei que não mereço e ninguém merece que assim tenha ficado.
Senti medo, senti raiva,
Senti tanto e ao mesmo tempo as minhas lágrimas,
No gozo do olhar de tantos.
Raiva e ódio,
Ai pudesse eu...
É nestes momentos que me fazem sentir só,
Sentir um insecto aos olhos de tantos que não merecem assim me ver.
Cansada assim estou, sem saber o amanha,
E temendo mais para além do amanha.

terça-feira, 30 de março de 2010

Escrever, resposta ao meu viver...

Por entre esta realidade fervosa,
Luto fugindo ansiosa.
Sinto a chuva na minha face,
O tremor deste meu ser.

Procuro palavras,
Na minha escuridão,
Terei eu resposta,
No meio de tanta indecisão.

Quero escrever,
Quero nas minhas palavras,
Desejar este meu parecer,
Quando não sei mais que viver.

Espreito na janela da vida,
Sinto a frieza deste mundo,
Tapo os meus olhos,
Fogem lágrimas...

Ai como me perco,
Nesta imensidão,
Quando não sei...
O que perdura no meu coração.