Os últimos tempo que correram e me esperam não são nada fáceis.
Dei valor a quem realmente me ama, senti na pele o receio da ausência de alguém, do membro especial na minha vida, aquele mero ser que ralha logo de manha, nos orienta na vida, nos dá os conselhos enfadonhos e que dizemos que são da época da avó
Senti naquela madrugada o receio de a perder ao ver naquela cama no corredor do hospital, sempre com o seu olhar caloroso.
Senti naquela madrugada o receio de a perder ao ver naquela cama no corredor do hospital, sempre com o seu olhar caloroso.
Resmungava com o meu mau feitio, sentia os meus nervos a florir, a revolta de naquele momento nada poder fazer, mas via ela sempre serena a sorrir para mim.
Lindo aquele ser que apesar de tudo e tão igual a mim.
Guardei naquele momento a palavra AMO-TE, neste meu egoísmo.
Depois de ela ter alta do hospital, nada pronunciei mas aqui aperta a palavra que lhe daria mais força no momento. Naquela madrugada de quinta-feira tão chuvosa e triste como as nossas almas, abraçei-me a ela e senti o vazio de quem já perdi e da sua ausência ainda era eu menina.
Aqui fica a minha mensagem....
NÃO DEIXEM PARA AMANHÃ O QUE HOJE QUEREM DIZER...
Naquela madrugada eu disse-lhe íamos a caminho de casa: - Amo-te muito!
Hoje aqui novamente entregue ao meu mundo e ela tão longe, que Deus a proteja e que dê a força necessária para ela não desistir, pois além de Mãe é a única pessoa que me compreende e que me ama pelo que sou.
O fantasma do passado nos voltou a assombrar, mas lutarei para o afastar e mais nada me roubar.
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