Acordar e perceber que aquilo que foi conquistado não é o
que quero alimentar enquanto vida e enquanto futuro.
Abala me uma melancolia, um medo de arriscar, até mesmo de
escrever por ver que foi invadida por uma maneira de viver e de ser que não sou
eu.
Estranho como o meio que me rodeia, as pessoas, os momentos,
as palavras, até os cheiros nos amarram enquanto escravos ao receio de à escala
zero voltar quando no menos zero acabo
por estar....
Estranha forma de evitar arriscar e amar... Estranha forma
de o coração apertar quando mais nada existe, nada tem sentido.
Os anos passam, a tortura aumenta, o medo vence e eu me
retraio em lágrimas perdidas pelas penumbras da noite. Quem sou eu, o que quero
e para onde quero ir. Sinto-me perdida, anestesiada da realidade, do tempo e do
momento...
Sem comentários:
Enviar um comentário