quinta-feira, 10 de maio de 2012

Reflexus

Estranha forma de definir, sentir e viver o que é o amor.
Deparamos-nos tanto com diversas formas de amar, de sentir, de ouvir, de ler....
Estranha forma de pensar quando há tanto para explorar...
Amar o reflexo de um passado doloroso, de amor de uma noite, de um beijo de adolescência.
Procura  intensiva do ser humano, de um ideal inexistente e numa controversia  de sentimentos.
Estranho é o amor, que na sua procura o encontramos, oposto ao que procuramos.
Na procura do ideal ou reflexo de ideias e vivências, o amor prende-nos a ideais que nos contaminam de dor.
 Por mais que tantas vezes até o tenhamos ao nosso lado, não reflecte a imperfeição do amor passageiro, do eterno forasteiro, que na sua partida o coração da bela donzela levou e a escuridão a inundou.
Estranho e controverso sentimento que é o amor, numa procura alheia e subjectiva que contamina de dor cada momento, cada sentimento de um ser humano.
Por mais a perfeição caia nas mãos de alguém, procura sempre a eterna imperfeição e afeição do passado.
Reflexo tão estranho nos que se entregam à procura de um passado que não existe no presente, no refugio da solidão de quando a sol brilha de paixão, no medo inerente quando mais a vida nos mente...
Reflexo de um espelho imponente à dor que mostra com rancor o quanto o ser humano se entrega continuamente à dor do amor.

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