quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Memórias

Não existem de momentos fotos e momentos da qual possa tocar o que foi sentido, as lágrimas perdidas, as guerras vencidas.
Nada de momento pode definir aquele aperto no coração ao lembrar um ser, ao manter-me noites em branco esperando algo que sei que nunca vem.
Rezo triste e insegura ao meu Anjo da Guarda. Espero respostas dele, imagino-o para apaziguar a minha alma perturbada.
Imagino as suas enormes asas a proteger, o seu longo véu é a minha estrada para a vida, as suas palavras a luz para seguir e o meu sonho atingir.
As memórias apertam no meu coração, escorre dor e rancor, escorre lágrimas de quem ama sabendo que a sua luta perdeu, as suas portas se fecharam e sozinho mais uma vez, como perdido num deserto mais uma vez caminha.
Não sei como definir, memórias e momentos, pessoas e sentimentos.
Tudo é tão vago, tão vazio e inerte.
Quero algo da minha vida acordar, dar cor ao meu amanhecer, ouvir e sentir o leve toque e palavras do meu Anjo.
Continuo presa a tal ser, presa a mim e a frias memórias tão remotas mas tão presentes.
Espero o momento certo para novos rumos traçar sei que nas asas do meu Anjo novo caminho haverei de encontrar...

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