segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Enfim...


Enfim cara vida, nesta longa noite cá estou entregue a penosos pensamentos, a desilusão constante, a este coração de mar tão revoltante.

Enfim meu mundo, minha gente que não sinto, minha terra e meus sonhos envoltos em nebluma, incompreensão deste ser.

Enfim cá estou sem sono, sem mente, com a sensação constante do incerto futuro, da bondade dada, das amizades tão sacrificadas e eu somente usada.

Enfim olho com desalento para o espelho, para quem sou, para tanto do que dou, e vejo-me só num mundo em pobres e indecentes gentes acabam em pó.

Enfim cá estou rodiada da beleza, da essência e falsa alegria de fechadas e sombras de facadas.

Enfim alma de meu ser lamentas tão fim avistado, solidão e desilusão neste mundo de pura incompreensão para a imensidão de tão bom coração!

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