segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fatigada

Hoje sinto-me cansada não por causa de um dia mais fatigante, mas cansada do que a alma de ser tão pequeno como eu sente.
Regressei ao meu espaço, talvez ao meu mundo estudantil, aos meus livros e coisas que durante certo tempo tive por motivos profissionais me afastar, mas voltei.
Voltei para escrever no meu pequeno mundo, neste mar de letras que reflecte a penumbra da minha vida, a essência desta alma que busca a procura de si mesma, a busca fatigante de alguém que sabe que longe está e de longe para os meus braços não regressará.
As longas noites assombram-me com o seu sorriso, a sua voz, alma minha perdida que "martela" sem cessar na minha cabeça, no meu coração.
Passam minutos, passam dias e com a estrada da vida e a minha longa caminhada vai passando anos que nos separam.
Agradeço o silêncio destas palavras, a paz deste espaço que nada tem a recordar, nem a relembrar o que tanto perdura em a minha alma amargurar.
Sinto-me só neste mundo que de tão cheio que está acaba por estar só.
Na minha alma pesa a insegurança de tanta coisa incompreensível, eide eu entender a verdadeira maneira de sentir, de ser um ser que sofre por ver, por querer.
Ninguém as minhas palavras poderá pronunciar, as minhas letras num jogo jogar para compor as mais belas músicas, entender a alma deste ser.
Vejo os dias a passar, pessoas e palavras sobre mim a navegar e pela vida cá me deixo andar, procurando a minha missão e o caminho por mim a percorrer.

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