sexta-feira, 11 de abril de 2008

Desejo arduo de saciar...


É estranho,
Mais uma vez
Por entre estas linhas perdidas,
Murmurar a palavra saudade…
Uma dor que me aperta ,
Ao amanhecer,
E não me embala,
Ao entardecer.
Sempre te recordando,
E sussurrando
Com o vento,
Que me trai…
Talvez gritando o quanto te amo.
Agora já sei,
Como é um toque teu,
Desejo arduo de saciar,
Esta sede de amar,
E ao menos olhar…
Não preciso falar,
Nem já te desejo tocar…
Basta-me olhar…
Para de uma vez esta saudade matar.


Encontrei este poema, no meu caderno eterno de memórias, fiz já algum tempo, e com base no último post que escrevi decidi partilhar uma parte dos sentimentos que sentia na ausência deste amor.
Saudade até mesmo quando ele estava ali ao meu lado, porque muitas vezes a presença constante não significa que tenhamos a devida atenção para adormecer as saudades que perduram no coração.
Estes sentimentos quanto a este ser são simples palavras perdidas ao vento, no meu coração é uma lição de vida, já não é um tormento e uma dor constante.
Podem parte das palavras que escrevo não ter muito sentido, mas as vezes das coisas sem nexo podemos tirar um valor, uma lição,uma partilha estranha de dor que temos no coração e não partilhamos com ninguém.
Os sentimentos são em si algo que não sabemos definir, sentimos, mas nunca encontramos palavras para os descrever, por mais que tentemos.

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