quinta-feira, 10 de abril de 2008

Rosa...


O sol brilhava numa tarde triste,

Em que as folhas caiam,

As flores morriam,

O meu coração escurecia,

O mundo lentamente esmorecia.

Desejo impone de querer voar,

Arrancar as estrelas do céu,

Roubar e guardar só para mim o sol,

Viver no meu egoismo,

Sofrer sobre o meu abismo.

Minha pura e doce rosa,

Deixas-te encantar,

Lentamente deixas-te levar,

Até que acabaste por murchar.

O meu triste mundo a sua cor perdeu,

E eu como pintor da vida,

Pinto o mundo sem perceber,

Que as estrelas apagava,

O sol afundava no mar...

Assombrei a minha vida negra

Sobre este espelho incolor

Soltei de mim o mais cruel dos fantasmas,

Que tirou de mim,

A luz da inspiração.

Preciso deste fantasma me soltar,

Fugir deste mundo,

De lentamente soltar o sol,

Dar luz às estrelas,

Até a noite acabar,

E no novo promissor amanhecer,

Voltar a ver o sol a ascender,

E a minha Rosa a nascer....





1 comentário:

Anónimo disse...

Só tenho duas palavras pra ti boneca... Místico e bonito. Mas devias demonstrar o teu blog pra o mundo (web).
Partilha com os outros, pá! :D