O sol brilhava numa tarde triste,
Em que as folhas caiam,
As flores morriam,
O meu coração escurecia,
O mundo lentamente esmorecia.
Desejo impone de querer voar,
Arrancar as estrelas do céu,
Roubar e guardar só para mim o sol,
Viver no meu egoismo,
Sofrer sobre o meu abismo.
Minha pura e doce rosa,
Deixas-te encantar,
Lentamente deixas-te levar,
Até que acabaste por murchar.
O meu triste mundo a sua cor perdeu,
E eu como pintor da vida,
Pinto o mundo sem perceber,
Que as estrelas apagava,
O sol afundava no mar...
Assombrei a minha vida negra
Sobre este espelho incolor
Soltei de mim o mais cruel dos fantasmas,
Que tirou de mim,
A luz da inspiração.
Preciso deste fantasma me soltar,
Fugir deste mundo,
De lentamente soltar o sol,
Dar luz às estrelas,
Até a noite acabar,
E no novo promissor amanhecer,
Voltar a ver o sol a ascender,
E a minha Rosa a nascer....
1 comentário:
Só tenho duas palavras pra ti boneca... Místico e bonito. Mas devias demonstrar o teu blog pra o mundo (web).
Partilha com os outros, pá! :D
Enviar um comentário