quinta-feira, 10 de abril de 2008

Outro ser...



Tenho admirado as palavras de um bloguista ( se isto existe, mas acho o termo adequado) escreve, a maneira como se define perante o mundo, como age com os amigos, um simples ser tal como eu que acho que está limitado do mundo, da sua maneira de viver, esconde um ser muito além do que se possa pensar.

Em muitas coisas identifico-me com ele, mas ao contrário de mim é um ser que já se conhece, eu conheco-me mas temo reconhecer a minha verdadeira faceta perante o mundo.

Vou me mantendo presa como uma marioneta, em que o mundo vai brincando comigo sobre o palco da vida até que a secção acabe e as cortinas fechem, e sobre a escuridão do imenso palco deixe de sentir o calor do público, ver as luzes e perder-me sobre um imenso abismo da vida.

Continuando...

Sobre este bloguista, ele também sofreu por causa de um grande amor, ainda pior ao que eu sofri, vejo e sinto a dor das suas palavras por não a ter consigo, sinto que ele vive rodiado de amigos que ele próprio acaba por temer e revelar o seu profundo ser, tal como eu me sinto parte das vezes.

Mas uma coisa quero salientar, nunca , por mais que uma pessoa conheça a nossa maneira de ser , nunca nos conhece realmente, nem mesmo nós, nos conhecemos, só em pequenos gestos e pensamentos vamos compreendendo o que somos e nunca acabamos por compreender.

É assim a ironia da vida, um jogo tremendo, que mesmo que tenhamos tudo na vida, estejamos rodiados de um maravilhoso mundo ( parte dele é idealizado) temos de jogar para não perder.


Visitem o blog eu aconselho: http://laufilhomtw.blogspot.com/.


Continuem a jogar, não desistam, a vida é mesmo assim, somos simples peças e marionetas de uma encenação da vida, não do destino...

Que no fim de contas o jogador principal és sempre TU.

1 comentário:

Filho disse...

Bem,

Antes de mais, obrigado pelo comment no meu blog. É sempre bom saber que há pessoas a reverem-se no que escrevo ou relato, ainda que em algumas situações isso não seja propriamente bom, principalmente se forem casos em que a dor ou a tristeza são a nota dominante...

De resto, estive a ler o teu blog e fiquei intrigado. Não sei quem és nem de onde me "conheces", mas já reparei que, de facto, e como tu mesma referes, temos algumas semelhanças...

Este texto, o qual comento, tem uma abordagem sobre a vida que nem todos querem ter: ver a vida como um jogo. Mas a vida é mesmo isso. Um jogo. Um jogo em que ou se ganha ou se perde, ou só se ganha ou só se perde (depende da teoria do optimista e do pessimista)...

Gosto de ver a vida como tal. Isto apesar de defender que os fins não justificam os meios (o que é um contra-senso para quem é falso e mentiroso e frio, enfim...)...

A ver o que o futuro nos reserva. Espero que vás ganhando mais do que perdendo e espero que te vás conhecendo como achas que eu me conheço...

Ah, e obrigado pela recomendação do meu blog ;)

Bj, LF.