terça-feira, 17 de junho de 2008

Desculpem


Hoje dedico este post a todos que de uma forma especial me tem acompanhado nesta fase da vida.

Desculpem a melancolia das minhas palavras, da ausência daquele braço amigo, das palavras que tantas vezes sou eu a dizer.

Dei um tempo ao negrume que sobre mim pairou, persisti numa dor que não me levava a lado nenhum, só me fazia andar de mal comigo e com o mundo, mas este amanhecer não me deu o que esperava, mas fez-me ponderar, radiando a minha alma com o seu sol.

Desculpem amigos, perdoai palavras e gestos destes dias que vos tenha ofendido.
Mas saliento que um obrigado não é nada para quem mesmo não me conhecendo tinha sempre uma palavra... Obrigada.

Seguirei o meu coração, agarrarei com firmeza esta força em mim.

Obrigada amiga pelo gesto mais importante ouvir, deixar desabafar tudo, sentindo a ausência das tuas palavras, mas estavas ao meu lado, dizeste o que não queria ouvir, mas fizeste pensar, ir a caminho de casa revoltada comigo mesma, reflecti, senti que vivia numa escuridão porque me fechei ao mundo, podia haver controvérsias, todos as passamos, mas viver em função delas é que não.
Agora no meu canto, reflicto tanto do que disse, senti e persisiti em mim, recordações inquietantes, insegurança e desistencias.
Meti em causa a minha vida, parte do que sou...
"Depois da tempestade vem a bonança"

Lentamente a sinto em mim, o raiar de um novo amanhecer, sei que sou muito mais além do que tenho persistido em viver.
Sei que posso ser melhor e limito-me pelo médio.
Está na hora de voltar a ser o que sou, de não falar quando devo falar, de ter medo do que pensam de mm, do que dirão...
Serei simplesmente eu, para quem gosta tudo terão, para quem não gosta, terão de aguentar.
Vi que nestes dias perante amigos e familia sou importante, vi pessoas a chorar pela minha ausência naquelas horas, a dizer que por momentos temeram me perder, senti o amor delas na sua dor, preocupação, tomei percepção que ao dizer que não valho nada, que a vida não tem sentido, que já chega de viver, estou a desiludir pessoas demasiado especiais para afundá-las comigo neste sub mundo.
Podemos perante o mundo acharmo-nos os seres mais insiginicantes, olhar para a solidão ao nosso lado e pensar que só ela existe, quando ao nosso lado para lá de um telefone, de um simples oi temos sempre alguém ao nosso lado.
Estou feliz por saber que se há coisa que me faz feliz são pessoas como vocês que me ralham nos momentos certos e dizem da forma mais ingénua e perfeita " AMO-TE".
Obrigado por existirem.

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