Just Me

E porque hoje aqui escrevo livre como um passáro a voar sobre o mundo, escrevo livre dos meus fantasmas, escrevo livre de quem me reprime.
Escrevo o que sou, o que adoro ser, escrevo na simplicidade e na fuga ao poético a revolta de ser simplesmente eu a escrever.
Ser simplesmente pelo ver, esta dor que me tem feito crescer, que o mais importante, sou eu.
Simplesmente eu adoro escrever num café a sentir o movimento que me rodeia, andar horas e horas pelo Choupal a descobrir caminhos com a uma boa amiga, partilhando tudo que a alma contém, largando mágoas, partilhando futilidades, sentindo uma estranha e pura forma de vida que a natureza oferece.
Estar a beira rio sonhando sobre ele voar e baixinho só para mim desejos sussurrar.
Estar no Santuário não parada a rezar, mas pelo seu espaço andar a contemplar a dor e fé das pessoas, a sentir em mim aquela Paz, procurando em mim aquele caminho.
Simplesmente adoro a simplicidade da vida, adoro aos olhos de tantos seres futilidades que dão cor a minha vida, que apesar de tudo dão sentido ao mundo da qual tenho de viver.
Adoro ler e ler, adoro porque me faz viver, sentir outras vivências, inspira-me.
Simplesmente adoro neste cantinho partilhar o vulcão que há em mim, simplesmente aqui deixo soltar a verdadeira AG que sou, a poetiza segundo uns, a eterna e mistica Hagia segundo outros.
Simplesmente aqui solto quem são sem reprimir o que quero ser, sem desanimar por a um espelho me contemplar e vir para rua e aos outros comparar.
Sou eu, simples e único ser, feliz ou infeliz a alma é quem o diz, que escrevo não temendo o mundo, não temendo juizos, quem escreve hoje....

JUST ME