segunda-feira, 2 de junho de 2008

I Back.....

I BACK...
Este fim de semana apesar do stress do trabalho, dediquei-o a pequenas retrospecções da minha vida nestes últimos tempos.
Afastei-me do que me tinha a afastar e sinto-me nova.
Renovada e bem mais calma.
Dediquei a pequenas coisas que me dão prazer, à familia e ao cantinho do meu quarto.
Li o meu pequeno livro de cabeçeira que tanto me ajudou aconselho desde já " Ser como o Rio Que Flui..." de Paulo Coelho.
Pequenas histórias com grandes lições de vida, adoro...
A vida é mesmo assim, para conhecer-mos e darmos valor a pequenas coisas da vida há que saborear más.
Todos passamos fases complicadas uma mais longas que outras, mas trazem sempre uma lição que nos amadurece perante as divergências da vida.
Ontem por momentos senti um aperto do passado.
Era, além do Dia da Criança, o aniversário de uma das pessoas mais importantes em tempos na minha vida.
Era o meu raiar e inspiração de cada dia, cada sorriso e cada momento era a pensar nele.
Era o meu pequeno sol, a minha lua na noite escura, o meu anjo que protegia das tristezas.
Hoje o que é na minha vida???
Um ser como tantos outros que marcou nos caminhos da vida uma lição, pequenas vivências que constroem parte do que sou.
Mudou muito o meu ser, fez-me crescer, deixou em mim uma marca profunda da qual recordo, já não com dor nem saudade, mas como uma sábia lição de vida.
Aprendi com esse amor o que é amar, senti o sabor amargo da inveja, ódio e ciúme...
Senti tudo o que o amor acaba por acartar consigo.
O passado persiste sempre numa pessoa.
Em noites tristes pode assombrar a nossa mente, roubar o nosso sono, relembrar toques, palavras e sensações, pequenas emoções que a solidão aproveita na nossa tristeza avivar.
Mas para quê continuar a amar os vestigios que o passado nos deixou?
Para quê alimentar um passado que persiste no presente com dor?
São questões da qual temos de ultrapassar para melhor esta vida e seus limites saber contornar.
Enriqueci como pessoa, cresci, amei e sofri.
Fui feliz e era infeliz, vivia numa realidade de pura ilusão.
Hoje agradeço ao meu coração por ter ultrapassado tudo o que senti.
Descobri o ser mais amargo quando já via que não havia solução para este amor de ilusão, desejava persistir em algo que tinha de ruir com o tempo, na construção de um mundo sobre a água, dexando-se afundar em lágrimas e desespero.
Era assim o meu amor.
Era como uma águia que não podia com a sua liberdade sobre o mundo voar, como um peixe que não sábia nadar...
Arrastava-me como um fantasma contido na sua dor, por entre longas noites sobre o meu quarto, rolando na minha cama a desejar aquele profundo desejo de com ele estar.
Hoje sinto-me como uma águia a voar sobre a minha liberdade, a conhecer novos mundos, nadando como uma peixe à descoberta da magia da vida.
Hoje vivo em função de mim para amanha quando alguém encontrar não voltar nos erros do passado cair e viver em função de alguém que me estabilize e me faça feliz.
Santo fim de semana ajudou-me mesmo.
Bem mais estável este meu ser...

Sem comentários: